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quarta-feira, 27 de abril de 2011

ALASTRANDO A VONTADE.


O teu olhar profundo me prendeu!
Fez-me suspirar pelos cantos,
Perdida fique em pensamentos.
Onde está agora o meu eu?

Aquele beijo na face deixado...
Meus sentidos como uma flor se abrindo
Sentindo teus lábios como borboleta pousando,
E por receio ou medo, foi logo fugindo...

As palavras tão singelas pronunciadas,
Abrindo a janela da alma aguçada
Nos pensamentos, como correntes arrastadas
Do pouco dito, ficou apurada.

Um não, um talvez, ou um quem sabe,
Em secreto uma vontade se alarga,
Mesmo sem nunca ter sua presença
Sinto a ausência... Uma dor tão amarga!
Marly Bastos

3 comentários:

  1. marly,
    a ausência e a saudade são os geradores da poesia. até porque se alastram vontades...
    beijinho!

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  2. Que lindo! Tem um ar de lua cheia no verão, mas no final nuvens encobrem a lua. Tão triste! Saudade dói.

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  3. Um talvez e pior, um nao, só alastram nossas vontades em querer presente aquilo que desejamos...

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