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terça-feira, 31 de maio de 2011

FALTA ALGO.


                                              
A mente vazia!
Como a folha branca,
Que espera ser maculada por minha inspiração.
E essa, me foge totalmente...
Há muito o que dizer:
Dos meus temores, amores e dores
Mas o coração está com as portas fechadas,
As janelas cerradas,
As batidas caladas.
Insisto em gritar o que me cala o peito,
Quero contar das causas dos meus risos e prantos
Por todos os cantos,
De qualquer jeito!
Não... De qualquer jeito não!
De mansinho como a borboleta pousa na flor,
Dela extraindo o pólen de maneira suave...
...
                                                                          Marly Bastos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

QUERIA TANTO!

Queria


Que meus passos me levassem para bem

longe,

Numa longa distância, sufocar toda dor da

saudade,

caminhada sem rumo e totalmente fora do

mundo.

Assim, sem força ou idéia, silêncio que cala

fundo.



Queria

Poder esquecer suas mãos afagando-me

lentamente,

Largando na pele uma energia quente e

latente

Dispersando a calma e me isentando da

espera,

Com teu sorriso, que a vida que em mim

regenera.



Queria

Apenas esfriar da boca, o toque quente do

beijo,

E no eriçar dos pelos, renegar o arrepio de

Desejo

O sossegar do doce latejar que retorce, na

agonia,

Sanidade e loucura, dois opostos, em plena

harmonia!



Marly Bastos

domingo, 29 de maio de 2011

OLHAR FACEIRO! Mimo para mim do poeta Ulisses Reis.

















Mulher teu olhar significativo
Teu olhar muito expressivo
Que sustenta esse ainda desabrochar!
Tu inspira a cada palavrinha
Imagine ao te fitar, hipnotiza!
Nada em ti falta beleza
Nesta boca muito carnuda,
Mas como você se insinua
Sem força é só expressar,
Imagine se para mim, você piscar
Derreto e depois vou sonhar.
Mulher como você é bonita!
Parece que transpira a vida,
Desejo que com ela esteja bem
Sorrindo só lhe faz bem.
Mas me manda uma olhada,
Assim meio de esgueiro, faceira
De menina sensual ou mulher inteira!
Esse olhar que analisa a psique,
Essa língua de dublo saber,
E no espelho, nada gasto o que mostra
Mas sim um belíssimo ser
Menina sorri de olhar para mim!
Ulisses Reis®
29/05/2011.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NÉCTAR












Minha poesia é pura inspiração,
Sensações que vivo num segundo,
Guiada pela farta imaginação,
Posso criar e recriar meu mundo...

Letra por letra as linhas fluem,
Versos cheios de saudades... Poema!
Incerteza é dor que a sustem,
Esse pranto sofrido que é meu tema.

Assim vive o poeta do néctar,
Inspiração que não tem hora para vir.
Na mesma hora que vem,
Já está pronto pra partir...

Marly Bastos

quinta-feira, 26 de maio de 2011

SARGENTO SOARES "JURUNA"


Qualquer semelhança pode não ser mera coincidência...

Quando um cabo por incompetência ou inaptidão não consegue a promoção para sargento através de provas, é promovido por antiguidade, ou seja, espera o tempo passar sem se esforçar e ganha a divisa de presente e passam a serem chamados pejorativamente de “sargento juruna.”  Esse apelido tem a ver  com o deputado Juruna. Lembra dele? Por que o apelido? Pense um pouco e vai achar a resposta...

Sargento Soares, era um juruna! Não sabia ler quase nada, era ríspido e queria impor autoridade pela opressão e no grito. Ele lavava a viatura, enquanto os soldados faziam o relatório. Era uma troca justa, já que ele não sabia escrever, mas assinava... Que confiança ele tinha nos seus soldados!

Certa vez o sargento Soares foi chamado para resolver um problema de abuso “quase” sexual num ônibus. O motorista acionou a polícia assim que a morenaça gritou que alguém pegou nas faces sul dela e queria que fosse achado o responsável, já que ela só tinha sentido a mão boba, e tinha várias caras suspeitas.

A viatura veio fazendo todo barulho possível, tirando todo mundo da reta. O sargento entra no ônibus e grita:
- Sai todo mundo, que a gente vai resolver isso lá fora!

Os passageiros descem apressados, mas fica um quietinho no banco, com olhos arregalados olhando para o sargento que continuava gritando. O sargento vira pra ele e grita:
- Tu é surdo? Mandei descê!

O homem responde com voz meio estrangulada:
- É que eu sou paraplégico...

O sargento Soares ficou possesso de raiva:
- E eu lá quero saber o que tu é homem? Aqui comigo num tem essa história de que sou isso ou aquilo não! Todo mundo debaixo da lei. Desce!

O soldado vendo a confusão, fala para o sargento:
- Desculpe-me senhor, mas é que ele é paralítico, não consegue andar...

O sargento mais brando:
- Ah bom! Então pode ficar! Era só me falar que era paralítico e eu entendia, mas vem com essa história de cargo, de que sou isso ou aquilo, aí me enfureço...

Ah, o caso da face sul da morena não foi resolvida, já que não conseguiram provar nada. E o ônibus seguiu para seu destino: o terminal.
...          ...          ... 
O sargento Soares, foi chamado para resolver um problema de briga num bar em um bairro por aqui. Disseram que era urgente, ou uma turma matava a outra. O sargento foi sozinho, já que os soldados estavam ocupados em uma ronda e ele estava tirando um cochilo... De lá do endereço, ele passa rádio dizendo que não havia sinal de briga, pois estava em frente ao “Forró do Gerson” e estava tudo fechado e por isso não precisava de reforços.

Passado meia hora, o dono do bar liga desesperado, dizendo que já havia uns 10 feridos e nem sinal de polícia. Outra patrulha sai para atender a ocorrência e dão de cara com a viatura do sargento Soares em frente a uma casa que trabalha com “Forro de Gesso”... A briga era num bar um pouco mais abaixo, na mesma rua...


Mas gente, qualquer um poderia se confundir! Afinal, é quase a mesma coisa: forró do Gerson, com forro de gesso... 
Sic, sic, sic!
Ainda bem que as coisas estão mudando dentro da Polícia Militar!

Marly Bastos

terça-feira, 24 de maio de 2011

CISMADA



Não me sinto mais sua
Não te sinto mais meu.
Já não há em ti aquela posse de mim...
Voltou-te para outro amor, eu acho
Desgarrou-te do meu abraço
Tolheste também meus carinhos
Deste àquela que te chama de “amor meu”.
Faz-me mal saber-te apossado por outra.
Qual carinho agora te faz vibrar de paixão?
Retorce dentro de mim um ciúme que dói
Até quando?...
[... ] As pedras mudam de lugar!
“E hoje quem perdeu, pode ganhar.”

Marly Bastos

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PARA SEMPRE É QUANTO?


“Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo.” (Mário Quintana)

          “Para sempre”. Esses dias alguém me ofereceu algo e eu perguntei se era para sempre e a resposta de pronto foi que sim, desde que esse sempre fosse “todas as vezes que eu quisesse ou pelo tempo que eu quisesse”. Fiquei pensando nesse conceito de “para sempre” que temos, pois nem nossa vida é para sempre, então porque cargas d’água queremos coisas pra sempre?

          “Pra sempre” e eterno... Sempre me pareceu a mesma coisa, mas começo a ver por outro prisma esses dois conceitos. Enquanto o primeiro, tem mais a significação de “em todo o tempo, ou todas as vezes ou mesmo enquanto durar” o segundo tem denotação daquilo que não tem nem início e nem fim. Então, tem coisas que são para sempre e só duram horas, dias, meses ou anos. Eu sou para sempre enquanto vida tiver, depois estarei na eternidade, visto que, ser eterno é atributo exclusivo de Deus. Depois que partir desse “para sempre terrestre”, estarei na eternidade, ou seja, estarei junto com o Eterno. Ficarei para sempre também na memória daqueles que ainda estarão por aqui, e que me amaram tanto quanto eu a eles. 

          Outra coisa que agora me faz ficar aqui “matutando” é o fato de que nunca morrerei. Creio que somos “pra sempre com Deus”, mas há uma outra forma de se imortalizar (ou estar pra sempre). Aquele que escreve se imortaliza no legado que deixa para a posteridade. Há uma frase de Mário Quintana que diz mais ou menos assim: ”se não sou imortal, como é que me lês até hoje?” Enquanto escrevo sou imortal, e depois que morta for, me encontrarão nos meus versos, na minha prosa despretenciosa, nos meus caminhos grafados. Estarei por aqui e ali ainda...

          Fazemos tantos planos para amanhã... Esquecemos que vai já longe o iniciar da partida, e ligeiro se aproxima o ponto de chegada... Caminhamos distraídos, sem notar a que passo vai nossa caminhada. Esquecemos do “sempre”. As vezes ele pode ser curto demais para viver todo planejamento futuro. Deixamos em nome do “sempre” nossa vida escorrer pelos dedos longos de tempo morto. Se realmente soubéssemos quão ligeiro é o sempre, prestaríamos mais atenção no agora, no hoje. Ao menos assim não teríamos a sensação que chegamos em menos que nada...

Marly Bastos

ENCONTRO
























O ar fica pesado, envolvente
Massageando forte o desejo latente
Uma atmosfera de tensão surge de repente.

Nos ouvidos, desconexo sussurrar
É voz, é promessa, tudo, nada, a cantar
Ecos do coração, que faz o espírito saltar.

Emoções se demonstrando,
Infindáveis delírios, concordando
Os conflitos ruindo... Preceitos caindo!

As pontas dos dedos inspiram, 
Enquanto os lábios ferozmente suspiram
Abrasivamente, vontades e intuições conspiram.

O vai-e-vem vira poema,
E da paixão mais feroz é o tema
Que exalta, bendiz, ao mesmo tempo difama!

Você transpôs a barreira,
E me roubou inteira!

Marly Bastos

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PRIMEIRA VEZ!



Ah, a primeira vez!
Vi o mel no teu olhar
Um rio cristalino no teu sorriso,
O sol do entardecer na pele ouro.
Um homem transformando-se em menino
Homem e menino, poente quente
No frenesi do beijo inquieto
Foi a primeira vez!
Na primeira vez,
Embriaga-se por pouco
O olhar se perde e se acha no louco
O perfume emanado, que contagia o amor
Adentrando o interior...Provoca o torpor
Os corpos se tocando aquecidos.
Os relógios esquecidos...
Primeira vez!
Primeira vez que passou!
Mas a vontade, essa ainda ficou...
Tudo tão intenso. Tão rápido se acabou!
Como uma rara e linda estrela cadente
Que risca o céu num repente
Sentir obscuro? Puro?
Claro... Escuro...
Ah!
Volta, tempo,
Volta nas asas do vento,
Traz meu alento,
Sedento!
Como na primeira vez,
Que se fez!


Marly Bastos

EFLORESCÊNCIA


Audaz e dominador, doce e gentil: contraditório!
Eflorescência gozo – Instinto predatório

Busca a flor com cheiro de cio
Olfato dilatado, aguçando a fome viril.

A luta travada cessa, e a calma avança,
Na atmosfera envolvente,a alma descansa.

Libido já adormecida e satisfeita,
Do vai-e-vem, a carne aquietar aceita...

Marly Bastos

domingo, 15 de maio de 2011

MEU AMOR SE FOI.



O meu amor se foi, mas eu não quero falar dele. E nem da partida dele. Resolvi deixá-lo ir sem questionar, sem chorar, sem lamentar. Então, apenas foi, porque era meu amor e eu não era amor dele.

A vida, ainda está aqui, com suas cores, seus sons que às vezes, não percebi, e seus sabores que ainda não provei,  porque estava ocupada vivendo um amor que era somente meu.

Quero cair quantas vezes for possível na arapuca do amor, se for assim a condição para ser feliz. Quero todas as armadilhas que eu mesma armar... Vou sair agora e seguir os caminhos que ainda não tem meus passos, pois ainda não os percorri...

Quanto ao meu amor, esse não era meu, por isso, ele seguiu seu rumo, sem ao menos dizer adeus. Como uma chuva de verão, veio e se foi... Não alardeou na chegada, veio apenas, trazendo refrigério e vivacidade, e nem quando se foi, apenas foi. Assim...
Marly Bastos

sábado, 14 de maio de 2011

O quinto dia é sopa também...


 Acordei de madrugada e parecia que havia um saco de gatos na minha barriga. Eram tantos roncos, miados e outros sons indefinidos que fiquei com medo de que os vizinhos do apartamento ao lado ouvissem. Foi uma longa noite, mas enfim 5:45h eu pulei da cama, corri para analisar o cardápio do dia: SOPA, legumes e verduras à vontade... Como assim? E o café da manhã? Nem uma torradinha com requeijão, fatia de queijo, xícara de leite, fruta... Nada? Quem  a não ser coelho come cenoura de manhã e na bruta? Espinafre, fica pro Marinheiro Popaye. E eu?!
        
Abri a geladeira, pra dar uma refrigeradinha, já que comida mesmo “neca de pitibiribas”. Acho que quem elaborou essa dieta, deve dormir até o horário do almoço... Bem, conformada decidi que meu café da manhã não ia ser sopa... E foi sopa. Sopa batidinha no liquidificador e com uma mísera colher de queijo por cima.
       
  Com o “buchim cheio” como diz minha mãe (porque saciada com essa sopinha, jamais!) eu fui fazer minha caminhada no Parque de Águas Claras. Vento gelado, ar quase puro, lago, patos, patinhos, capins, matos, gramas, árvores cheias de folhas, banquinhos verdes, placas com letreiros verdes. Acho que minhas íris estão refletindo clorofila por toda imagem... Ou é perseguição mesmo do verde, ou meus olhos enxergaram hoje, um parque mais vivo, mais esperança, mais folha, mais mata, mais verdura...
        
Fui pra academia. Os pesos estavam mais pesados e eu comecei a tremer. Exercitando e tremendo, e eu até vi vantagem nisso sabia? Quase dois em um, já que eu movimentava o músculo e tremilicava. Quanta gente não paga caro pelo aparelhinho que somente vibra a musculatura? E eu vibrando sem aparelhagem, somente com minha fome.
         
Cheguei em casa verde de fome literalmente. Verde? Faz sentido, pois tenho tanta clorofila no meu sangue, que estou pronta pra fotossíntese.
        
Bem, amanhã será outro dia. O lema dos Vigilantes do Peso é viver um dia de cada vez, e eu vou fazer isso. Não sei o que será da minha dieta amanhã, talvez eu vença mais um dia, ou talvez eu chute o pau da barraca e acabo com tudo. Nessa última hipótese, vou colocar os vestidinhos de sereia numa sacola e dar pra alguém geneticamente premiada.
        
Ahhhhhh ia esquecendo, meu humor melhorou, quer dizer, já não tenho mais vontade de matar o verdureiro da esquina, e nem colocar fogo no capim que cresce forte e verdinho nessa época do ano...
        Marly Bastos

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A SOPA, NÃO É SOPA!

Estou sem inspiração, estou sem paciência, estou sem humor, estou sem alegria... Deve ser porque resolvi fazer dieta. Nada me tira do sério, a não ser ficar com fome de coisas gostosas.

Detesto ver meu prato parecendo a mata atlântica, transbordando de clorofila. Sinto-me uma verdadeira lagarta comento folhas e folhas. Agrião tem gosto de sabonete... E aquele bifinho chulo e sequinho? Neimmmmmmm! Eu gosto é de uma suculenta picanha, carne de sol, e vergonhosamente confesso que sou louca por cupim assado.

Meu pai dizia que “a alegria vem das tripas”. Concordo com ele, gosto de panela cheia, de comida de verdade, de coisas que dão força aos músculos, e me deixe com cara de gatinha que acabou de tomar um prato cheinho de leite. Gosto de comer e não me envergonho de confessar isso. Sou boa de garfo, e opto por comer bem e malhar bastante.

Todavia resolvi essa semana dar uma arrancada mais ligeira, acelerar o metabolismo, mas não está sendo fácil... Estou pra lamber taboca de tão nervosa e irritada, e ainda estou tendo “amareletas” ao pegar peso.Estou ainda no primeiro dia. Será que estarei viva na outra quarta ? Será quando terminará os sete dias de sopa, e folhas e legumes... Carne? Só o bifinho chulo e sequinho.

Estou me segurando pra não partir para a outra dieta da sopa. Tipo assim, deu sopa eu como. Mas aí eu lembro que as roupas estão apertadas, do zíper que não sobe, do botão dando tchauzinho para a casa, daquele pneuzinho que forma acima do cós da calça quando sento, da bunda quadrada, das celulites... Vou ficar com a sopa de repolho mesmo.

Olha, decididamente não é nada fácil entrar naquela roupa linda e parecer uma sereia. Vou tentar...
Marly

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Apenas uma satisfação...

Amigas e amigos blogueiros, ando sem inspiração, sem forças, sem ânimo. Tenho lutado contra isso, mas de repente bateu de frente. Fui diagnosticada com síndrome do burn-out ou burnout. A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor. Há alguns motivos que levam a isso, mas sinceramente não estou interessada neles, apenas quero melhorar meu ânimo...

Volto assim que estiver animada,e com uma concentração melhor para ler os textos maravilhosos que vocês postam e comentar com carinho cada postagem. No momento, tenho dificuldades de concentração, e de interpretação. Volto loguinho, podem apostar, sou como a fênix, renasço das cinzas. Escrever é uma paixão...
Beijokas e fiquem na paz de Cristo Jesus.

domingo, 8 de maio de 2011

Cartinha de amor filial... Partilhando!


Como toda mãe é coruja, e até boba de babar por causa dos filhos, eu partilho uma cartinha que minha filha fez para mim e deixou no meu toucador essa manhã. Quando li e agradeci, ela ficou meio envergonhada, pois achou que foi infantil. Eu acho até que foi, mas o gesto é tão lindo que para mim foi um presente e tanto...
Transcrevendo na íntegra:

“Mãezinha,
Quero te desejar um feliz dia das mães...
Na verdade não sei agradecer, pois você é uma mãe maravilhosa em minha vida. Sei que muitas das vezes sou falha, egoísta e mimada, mas, saiba que queria ser a melhor filha do mundo, tal qual você, a melhor mãe do mundo pra mim. Queria poder te dar o melhor e espero que um dia eu possa, pois é isso que você tem me dado: O melhor sempre, não porque eu mereça, mas pelo seu amor incondicional. Seus abraços, conselhos, beijos e conversas são as coisas mais verdadeiras e essenciais na minha vida.

Admiro-te como mulher, mãe e amiga. Aliás, é minha melhor amiga e companheira. Aquela que segura as pontas aqui em casa, o esteio do lar, quem trabalha todos os dias, com dupla jornada na escola e nos afazeres domésticos, e muitas vezes esquecemos que você se cansa, se entristece, desmorona, tem TPM, neuroses, sonhos, limites. Esquecemos de agradecer seu zelo, cuidados e atenções para conosco. Então, hoje resolvi agradecer em nome dos membros dessa família: OBRIGADA MÃE POR TUDO, e se esquecermos por todo o ano seguinte, quero que saiba que mesmo assim somos gratos.

Segredinho: Quando estava morando sozinha, naquele lugar distante, com outra língua, outros costumes e me sentia com medo, nervosa, esquecida e não conseguia dormir, eu imaginava você dormindo do meu lado, me abraçando e aí tudo ficava bem, era como um refrigério para minha alma, e um remédio para o meu sono.

Nos momentos mais difíceis e mais felizes da minha vida, você sempre esteve presente, chorando ou sorrindo comigo. Quando achei que não conseguiria seguir o caminho, você me deu a mão e me ajudou a andar.

Mãezinha quero que seja pra sempre as nossas mãos dadas, hoje você ainda me guia, me ajuda a levantar, me puxa, me empurra e me faz levantar a cabeça sempre. Que um dia eu possa retribuir, quando suas forças já estiverem gastas, quero te amparar e te aquecer no calor dos meus braços.

Te amo mamãe!

Sua Filhota. Rebeca.

Marly Bastos

UM ABENÇOADO DIA DAS MÃES!






"Em geral, as mães, mas que amar os filhos, amam-se nos filhos."
Friedrich Nietzsche.








Que essa propagação e extensão de amor, seja motivo de alegrias constantes na sua vida querida mãe é o que desejo pra nós, mães corujas, orgulhosas, fera que lambe as crias e desafia monstros pra defendê-las.
Nós que depois da dor do parto, enchemos nossos olhos de ternura ao ver o pequenino ser que Deus nos confiou para cuidar.
Nós que achamos nossos filhos os mais lindos do mundo, desafiando qualquer manual e padrão de beleza.


Nós que pra sempre temos nossos filhos como seres que precisam ser cuidados, apesar da independência que eles adquirem com os anos.
Nós que sofremos as dores deles, sejam físicas, ou emocionais.
Nós que temos o melhor remédio para sarar as feridas dos joelhos e do coração!
Nós que temos o colo mais aconchegante e salvador.
Nós que amamos incondicionalmente essa melhor extensão de nós mesmas!
Que Deus, em Cristo Jesus, derrame sobre nossa vida, toda sorte de benção.
A nós, mães, uma vida plena e abundante!
Felicidades maternas!
Marly Bastos

sexta-feira, 6 de maio de 2011

VAI-E-VEM...




















Vai
Minh’alma transbordando poesias,
Vem
A poesia enchendo minhas páginas.
Vai
Minhas páginas falando de você,
Vem
Você sedento de mim.
Vai
Minha boca buscando teus beijos,
Vem
Teus beijos querendo meu gosto.
Vai
Meu corpo querendo teu toque,
Vem
Tuas mãos, sentindo minha pele.
Vai
Minha vontade te querendo demais,
Vem
Teu querer para me saciar.
Vai
Meu desejo saboreando teu doce,
Vem
Teu doce saboroso demais.
Vai e vem
Que inteiramente me delicia,
Vem e vai
Que deliciosamente te sacio.

Marly Bastos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

AFLORAR!


**Transpiro paixão,
no viver que aflora,
Que nos faz dois amantes,
no momento agora.
**Só há espaço,
para o instinto que guia,
Temos na dança dos olhos,
uma fugaz alegria,
**Perdemo-nos,
nos gestos de afagar,
Vontades urgentes,
nos sonhos a embalar.
**Deixando marcas,
do querer sem sossego,
Amor represado,
vazando sofrego!

Marly Bastos

quarta-feira, 4 de maio de 2011

BASICAMENTE É ISSO!


Para uma viagem de 15 dias eu estava levando uma mala gigante, uma sacola de mão e mais uma a tiracolo, na qual carregava meu notebook, meu secador de cabelos, livros, óculos, maquiagens, perfumes, cremes, e outras coisas necessárias e urgentes , das quais não poderia ficar longe. Eu, minha filha e minha irmã, todas mais ou menos com o mesmo tanto de bagagens. E um amigo que foi também, ia passar um mês por lá, e estava levando tudo em uma bagagem de mão. Fiquei pensando se a pergunta que me veio á cabeça era a correta: Por que os homens são tão básicos? Ou seria, por que motivo as mulheres são tão cheias de acessórios e detalhes?

Levei roupa que não usei, sapatos que não calcei, e acessórios que não combinavam nem com o local e nem com a vestimenta. E sempre acho que já aprendi a lição, até a próxima viagem. Bate aquele medo de faltar um vestido especial, um sapato mais chique, uma sandália mais sexy, aquela roupa divina, no caso de ter que estar “vestida pra matar” e por aí vai. E a bagagem só aumentando.

Agora vamos multiplicar isso por três bagagens femininas! Táxi??? Cada uma vai em um. Nada de dividir, pois só cabem as bagagens e a dona das bagagens. Nada de economizar, rachar as despesas no transporte. Aliás, tudo é dividido centavo a centavo, menos o táxi.

E o amigo? Sempre alinhado, desamarrotado, e corretamente vestido para cada ocasião. e sem sobrepesos. Como? Não sei, é algo incompreensível mesmo, como esses maravilhosos homens conseguem ser basicamente tudo de bom... Sem contar que não compram nada por lá, enquanto a gente sai fuçando em feirinhas, lojas de artesanatos, de roupas e na volta compra-se mais uma mala e paga-se o excesso de bagagem. É a lei da natureza, eu acho. Esse é o preço que pagamos pelas liquidações, pelos “baratinhos”e pelos “três por dois”, umas quinquilharias que talvez nunca vamos usar na vida e se resolvemos usar estragam na primeira(pois o material é de péssima qualidade). Quem inventar o bloqueador mental de liquidações e afins vai ter lucro garantido pelos básicos maridos que já cansaram de ter seus dinheiros rasgados pela compulsão do “vou comprar porque está barato.”

Voltando para a minha bagagem... Eu vergonhosamente confesso que comprei um coçador de costas, uma sandália de couro que tem cheiro de cocô de cachorro, um pente de osso de tartaruga( que descobri ser de plástico) , uma bata tipo indiana que além de me engordar ainda saiu de moda... E outras coisinhas ridículas, mas que fizeram a diferença na balança do chek in da companhia aérea. Um dia eu aprendo, vou ficar básica e menos prevenida... Quando será isso, não sei.

Marly Bastos

segunda-feira, 2 de maio de 2011

...NÃO APRENDI A AMAR!



“É que sou poeta e
não aprendi a amar”


E a vida, é um lento rascunhar!
Meu leito é de papel por inteiro
Minha paixão, vermelho tinteiro.
Meu desejo, fica à margem,
Meu muso, eterna miragem.
Meu carinho, é verso
Minha estrofe, o reverso.
Minha rima, declaração de amor,
Minhas entrelinhas, pausas na dor.
Meu sofrimento, apenas tema,
Meu amor, dilema.
Meu gozo, fantasia
Minha vida, poesia...

Marly Bastos

domingo, 1 de maio de 2011

MEUS SENTIDOS...
























Eu sinto tudo e não sei o porquê...
Minha visão,
vai em sua direção

Meu olfato,
sente teu cheiro e entra em ebulição

Meu paladar,
anseia por teu gosto imutável

Meu tato,
procura a textura da tua pele excitável...

Meus sentidos,
Convergem em você como um todo...
Por isso sinto tudo?

Marly Bastos

QUEM FAZ O QUE?

Chego em casa e encontro meu filho esparramado no sofá, controle remoto na mão e passando canal por canal, reclamando que não tinha uma programa bom. Eu jogo a bolsa e chave do carro sobre a mesinha, me esparramo noutro sofá, tiro os sapatos e penso em voz alta:
-Estou somente o caco, hoje foi um dia corrido lá no trabalho, nem respirar direito pude, e agora tem uma montanha de roupa sujas pra eu lavar... Haja!
Meu filho, todo engraçadinho, e claro, dizendo de certa maneira a verdade à moda dele, retrucou:
- Mamãe, não sei por que você está reclamando, essa história está mal contada.
-Ah é? E que tem de errado em eu estar cansada e reclamar que ainda tenho que lavar uma montanha de roupas?
- Primeiro, servidor público não trabalha e segundo, não é você quem lava as roupas e sim a máquina de lavar.
- Hummmm... Sei

Fiquei pensando no que ele disse. Nem vou xingar porque o filho é meu. Mas, pensei no desaforo do que ele disse. Meus pés inchados de tanto ficar em pé na primeira jornada de trabalho: Escola, e agora ia começar e segunda: Lar doce lar, e levo esse balde de água fria. Bem feito, pra nós mulheres que têm duas ou três jornadas e não tem reconhecimento. Bem feito... Que raiva!
-Filho, você acha mesmo que quem lava as suas roupas sujas é a máquina?
- Tão somente ela mãe!
Ele dá uma gargalhada, e eu fervo por dentro. Penso mais um momento e com dificuldades levanto do sofá e vou cuidar dos afazeres domésticos.
Já no corredor, volto e digo pra ele:
- Bom saber que é a máquina quem lava suas roupas...

Quinze dias depois estava eu descansando, com meus pezinhos pra cima e o meu querido filho veio perguntando:
- Mãe, cadê minhas cuecas e meias? Minhas gavetas estão vazias...
- Ué, não sei, deixei por conta da máquina, ela não lavou não?
-Como assim?
- Você me disse esses dias, que servidor público não trabalha, e que quem lava as roupas é a máquina...
- Estava brincando mãe!
-Eu levei a sério, e até gostei de me livrar das tuas cuecas e meias.
- Por favor , desculpa, eu estava só fazendo graça, lave minhas roupas!

Olha, sinceramente fico com raiva quando ouço, algum homem informar descaradamente que a mulher dele não faz nada, só fica em casa.
A gente vai à fundo nessa informação e descobre que ela cuida de quatro filhos, lava, passa, cozinha, faxina, coloca os filhos pra estudar... Ainda tem que estar disposta para fazer amor e se estiver meio descabelada, o marido ainda reclama.

Pois fica uma lição: fogão não faz comida, ferro de passar não passa, aspirador não suga o pó e máquina de lavar, não lava. Eletrodomésticos são ótimas ajuda, mas sem as mãozinhas para executar as tarefas nada funciona. Um bom exemplo é o carro, só sai da garagem se tiver um motorista... E isso homem sabe bem né?
Marly Bastos