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quarta-feira, 25 de maio de 2016

ADEUS...

<ADEUS>
Adeus, é uma tentativa inútil e  pretensiosa de enterrar um  sentimento que ainda está pulsando ...  E fica uma dor que  maltrata, já que retém as lembranças que não desejamos esquecer. A ilusão arrancada sangra, pois é parte de nós.
O adeus, na verdade, deveria ser  uma renovação, um novo ciclo, o abrir de um capítulo novo do  livro da vida. Melhor seria não termos que mudar nada, continuando nessa repetição de sempre, pois somos criaturas de hábitos. Mas não tem como permanecer imutáveis. Um dia, vem o vendaval dos novos tempos!
Todavia, o adeus, se permitirmos, pode se transformar em dor crônica. Aí eu dou razão à teoria que defende que, num adeus, a dor que dói mais (pois há subdores na dor mor) é a da saudade que sentimos do que éramos com o outro, de quem éramos enquanto par. Sentimos a nossa própria falta...
O adeus machuca, deixa aquela dor no peito que corrói, corrói... E de repente, essa escravidão do passado que nos sufoca, quer liberdade e é ai que vem belos versos de amor e sentimentos tão suspirados que encantam a Alma.
Aprendemos com a dor a sobreviver às desilusões e seguir caminhos em busca da felicidade que todos nós almejamos sempre. O tempo se encarrega de matar a saudade (se é que ela morre) ou apenas apaziguar a alma!

Marly Bastos

terça-feira, 3 de maio de 2016

PALAVRAS VAGABUNDEADAS



Minha poesia hoje amanheceu de saltos altos, 
vagabundeando palavras sensuais, nuas e de sedução,
Se ela escorregar, faz versos no chão.

Minhas palavras estão cheias daqueles risinhos forçados, 
cínicos e sádicos, dando tapas de luvas, beijo mordido,
E em tom dolorido!

Minha idade amanheceu meio ciclo, meio data, meio instante. 
Amanheci momentos que vão e jamais voltarão...
Amanheci rito e celebração. 
Amanheci toda coração!

Minha vida está serelepe, subindo e descendo as escadas andantes, 
que levam às nuvens e desandam nas pedras... Escombros! 
Que vão fazendo minha história,
Entre derrota e glória!

Meu paladar está doce-amargo, provocado pelo encanto e desencanto. 
no corpo cativo e solto, sou mel e no beijo descuidado, sou fel. 
E nesse momento absorto,
posso ser vendaval, posso ser porto...

Hoje amanheci metamorfose. Quero no vácuo da atmosfera 
transformar minhas rimas em asas, 
recitar as amarras poética tão desatenta ao lirismo
e na poesia nua percorrer as entrelinhas do “passionarismo”.

Hoje me fiz metáforas, antíteses, metonímias e hipérboles. 
Hoje me fiz vício, hoje me fiz licença! 
No ponto final dos versos quero apenas encontrar a alegria,
Entendendo que o amor, é coito na poesia.

Marly Bastos

segunda-feira, 14 de março de 2016

QUE TAL RECOMEÇARES??

Dentro de ti estão todas as coisas que necessitas para uma vida de vitória!
E o segredo é confiar em ti mesmo.
Se os teus planos falharam, renove-os, faça novos projetos!
Se na adversidade te sentiste só e sem amparo,
não faça disso um motivo de tristeza,
pois somos os únicos responsáveis pelas nossas derrotas.

A solidão bate à porta do teu coração?
Ela é conseqüência do teu isolamento,
quando afastaste as pessoas que estavam à tua volta...
Portanto, pare de choramingar.

Conservas tua serenidade mesmo em meio à adversidade que a vida impõe. Albert Einstein disse que
“ a vida não dá e nem empresta; não se comove, nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos.”

Saibas que não vives isolado por ti mesmo.
Há um Deus que liga-te no mundo espiritual.
Há teu livre arbítrio que te move em ações,
e estas, sempre vão como causa e voltam com conseqüência.
Isso chama-se “Lei da Semeadura”, ou seja, colhes o que plantares.

Um novo ciclo começa e é hora de abrires os olhos, mostrares a cara,
e ver com os olhos da coragem, o tamanho real dos problemas.
Às vezes, nossos dilemas são na verdade projeções de folhas secas na parede do medo, ou apenas sombra do nosso comodismo.

Tens medo de errar? Então nunca vais aprender, pois o erro é sempre o melhor aprendizado, desde que queiras praticar a lição subtraída.
O crescimento não significa anos vividos,
poderás em um só dia aprender coisas que valem por uma vida toda.

Seja em que ponto estás emperrado, que tal recomeçar?
Não importa onde paraste, ou em que degrau da escada cansaste,
o importante é acreditar que poderás prosseguir.

Sente-te horrível?
Dá um jeito nesse cabelo, compre uma roupa que fica bem no teu corpito,
um batom em tom “cheguei”, ou sei lá, uma cirurgia plástica.
Mas, mude teu conceito!

Estás sem metas e projetos?
Comece por projetar o dia de amanhã;
visite aquele parente que não vês à tempos;
sente à tua porta e sorria boba e alegremente para os que passam por ali,
pode até não resolver o problema que te aflige,
mas vai fazer um bem danado para tua alma
e para aqueles que necessitam de um gesto amigo.

Enfim, podes tudo com diz Drummond,
“porque sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura”.
Nosso tamanho se chama coragem e a nossa força vem do alto,
pois Deus “é o nosso socorro bem presente na hora da angústia”
e é Ele quem nos fortalece.
Marly Bastos