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domingo, 30 de outubro de 2011

SOY FLOR



Soy una flor!

En El largo camiño de mi vida
Ya no tengo el distante pasado,
Mi presente ahora es acaso
Ya cansé del eterno futuro.

A La orilha de mi camiño estoy
No sé se enojada o serena...
Solo quedo a mirar bien lejos, bien distante, allá!
Donde mi camiño vá a dar?

Quedome asi tranqüila, à orilha de mi camiño,
El polvo soplado por el vento a cobrirme
Todavia, espero aquello que um dia vendrá...

Y cuando elle lleguar, há de verme bella y hermosa.
Yo flor encantadora, abriré para él mis pétalas
Mi aroma a seduzirlo apenas...

Él con un sonrisa me recogerá
Así estarei en sus manos...

Marly Bastos

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

BOM HUMOR ME CONQUISTA

         
        
Bom humor me conquista. Para quem não sabe o bom humor é mais ou menos a felicidade da alma, que pode ser traduzida por agrado, alacridade, alegria, contentamento, desfastio, entusiasmo, jovialidade, jubilidade, ledice, prazer, regozijo, satisfação...
        Nada pior do que conviver com pessoas que só sabem reclamar, murmurar, apontar defeitos (nelas e nos outros), e falarem de doenças. Sempre a extensão dos seus problemas são maiores que dos outros, de forma que se você falar que está com uma leve azia, ela vai estar com uma úlcera perfurada.
         Há coisa mais gostosa do que em uma roda de amigos rir de uma piada, que de tão sem graça dá vontade de rir até chorar. E quando acaba a crise de riso, cri...cri...cri...( de que foi mesmo que rimos??). Em tempo: há coisas mais gostosas que isso, foi apenas um exagero de expressão está bem??       
          Sou uma boba-alegre assumidíssima,  na verdade não tenho o riso solto, mas tenho alegria na alma. Gosto de pessoas leves, desencanadas, que não ficam preocupadas com etiquetas, com minúcias (não confunda com falta de educação). Eu acho que a vida é muito breve para nos preocuparmos se é chique ou não lamber a tampa do potinho de iogurte (não é chique, mas eu não deixo de lamber por causa disso, afinal é a melhor parte do iogurte), chupar melancia enfiando a cara num enorme pedaço e deixar o caldo escorrer, pode não ser muito delicado, mas é delicioso... Não consigo imaginar uma pessoa que nunca tenha tido o prazer de se empanturrar debaixo de uma jabuticabeira com frutos madurinhos e doces... Comer aquele pedaço de pizza com as mãos e ficar aparando o queijo derretendo pelos cotovelos é infinitamente mais gostoso do que com garfo e faca. A vida é bela gente, vamos ser docemente desetiquetados.
         Dou-me ao luxo de hoje em dia “pagar mico”e nem sequer avermelhar as bochechas, afinal, já passei da idade de me preocupar com esse tipo de coisa. Meu lema atual é o seguinte: Sou culta, apenas não estou atualizada... E descobri que não preciso saber de tudo para ser interessante. Ou ainda posso aprender com quem sabe... Nunca tive medo de perguntar, e nem  preguiça de aprender.
         Minha filha é boba como eu. E esses dias chegou com uma novidade: Disse que é uma delícia lamber olhos... E lambeu os meus! Por mais que eu brigasse, esperneasse, gritasse ela lambeu os dois. Que nojo! Que nojo! Que nojo! Deu pra notar que  achei nojento né? Mas rimos até ficarmos sem forças, não sei se isso é bom humor, mas sei que nos deixou com a alma mais leve, mais próximas, mais dispostas. Isso que importa, ser você mesma, aproveitar as pequenas coisas que a vida te oferece sem muitos requintes ou muitos floreios.
         Ganha-me,  quem tem a vida ganha. E aqui não estou falando de status e sim da paz de espírito e da leveza do ser. A vida só é ganha, quando você sabe desfrutá-la de coração aberto, livre de mediocridades, de normas que nada acrescentam à sua felicidade. É muito bom conhecer atalhos nessa vida, descobrir caminhos estreitinhos para o coração, fazer amigos nessa larga estrada que não sabemos aonde vai dar. 
        Então seja uma pessoa “boba-alegre”, desfrute da brisa que embaraça seus cabelos(se for careca, ela traz refrigério para o couro cabeludo), da canção do vento que sibila nos ouvidos, do sorvete  que  adoça  a boca( e pinga na sua roupa), do filme que é uma porcaria, mas valeu pela pipoca comida uma a uma durante a penúria pelicular. Usufrua da conversa oca, que nada acrescenta, mas que te deixa leve, e te faz ganhar o dia...
 Marly Bastos

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ABRAÇO, ENLAÇO


Que vontade! Sabe do que seria?
De um abraço que contagia!
De um apertado entrelaço, de proximidade,
De amor procurando guarida, talvez de amizade.

Um aconchego que fuja com o conflito,
Abraço, enlaço... Abraço, enlaço... Tão bonito!

Deu vontade de um abraço que o tempo eterniza,
Que preencha todo espaço, e a solidão ameniza.
Que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho,
Quero a magia desse abraço enlaço, bem de mansinho...

Energia traduzida no cosmo, no tempo e no espaço,
Abraço, enlaço... Abraço, enlaço...Giro no compasso!

Quero essa fusão de energia, sentir com vontade,
Quero do aconchego, o enlace de sensibilidade.
Quero o calor de mãos acalmando, apertando...
Despertando lágrima de alegria, e o coração acalmando,

Quero o trançar de braços seguros e envolventes,
Abraço, enlaço... Abraço, enlaço... Vontades pendentes...

Marly Bastos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ENCONTRO DAS ÁGUAS


Somos como dois rios distantes,
Que tem um curso a seguir.
Dois rios que sabem aonde ir,
Mas suas águas são instantes...

A água corre chorosa e ávida,
Pois neste curso jamais tornará a correr.
Assim, nosso momento vai esvanecer,
Então, vamos vivê-lo de maneira impávida.

Os leitos se encontram e se misturam.
Momento tão esperado, perfeito!
Trocam promessas... Murmuram.

Suas águas tão passageiras
Deleitam-se em beijo quente
Anseiam se tornarem uma só vertente.
Em gozo e pranto, rolam ligeiras.

Por um momento... Eterno canto.
Uma é nascente morna e borbulhante,
A outra, turbulenta e palpitante...
Juntos serpenteiam na dança encanto!

A separação é certa, desse breve e intenso excurso,
Não há como fugir... A plenitude vem extinguir.
E em outros leitos as águas se encontrarão...Segue o curso!

Marly Bastos



domingo, 23 de outubro de 2011

SOMBRAS

Visto-me de sombras,
Nelas escondo a loucura,
Das palavras não ditas.

Outras vezes, me perco nas sombras
Das deliciosas palavras ditas...
Que faziam o vermelho subir-me às faces,
Um tremor  invadir-me o corpo
E um  arrepio que me eriçavam os pelos!

Perco-me na lembrança da sombra que projetavas
Quando vinhas assombrosamente homem sobre mim...

Sinto saudades também, das palavras
Cheias de sombras,
Perdidas no eco, de um tempo que já nem existe.

 Marly Bastos

sábado, 22 de outubro de 2011

ANTES QUE...


Antes que a noite se agonize
No clarão do próximo alvorecer...
Deixe em mim a poesia dos teus dedos,
Mostre-me a revoada de pássaros nos teus olhos.

Antes que a noite fria se agonize,
Vista-me com a tua pele, assim me aquecendo!
Jorre em mim os teus desejos,
E beba os meus suspiros.

Antes que a noite se agonize...
Agonize-me em gozos,
Goze em minha companhia teus desejos.

Antes do gozo final da noite,
Ensina-me a tua dualidade
E faça-te menino, a correr nos meus montes
Põe-te homem, a vagar nas minhas luas.

Antes que a noite se agonize,
Apenas deixe-me sentir a saudade
Do que ainda não gozei contigo.

Marly Bastos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- PEDRO BLOCH



Pedro Bloch passou toda a sua vida de médico e escritor recolhendo as maravilhas que saem da boca das crianças. São definições espontâneas, tiradas poéticas, achados engraçadíssimos que dificilmente uma cabeça adulta poderia produzir.




ABOLIÇÃO: Uma coisa assinada pela escrava Isaura.
ABSTRATO: Sim, eu sei o que é abstrato. Esta sopa, por exemplo, leva abstrato de tomate.
ADULTO - É uma pessoa que sabe tudo, mas quando não sabe diz logo: "veja na enciclopédia".
ALEGRIA - É um palhaçinho no coração da gente.
AMAR - É pensar no outro, mesmo quando a gente nem tá pensando.
ARCO-ÍRIS – É uma ponte de vento colorido.
BEBÊ: É uma coisa que ainda tem a cabeça verde. Não funciona como a gente.
BOBO: É uma pessoa cheia de coisas vazias.
BOCA - É a garagem da língua.
BONITA - "Se eu sou bonita ou inteligente? Se eu sou bonita, você vê na cara. E se eu sou inteligente, nem respondo a uma pergunta boba dessas".
BRUXA – É uma fada que ficou velha e perdeu a dentadura.
CABELO - É uma coisa que serve pra gente não ficar careca.
CALCANHAR - É o queixo do pé.
CHOCOLATE - É uma coisa que a gente nunca oferece aos amigos porque eles aceitam.
CINEMA: É um lugar onde a gente come pipoca.
COBRA - É um bicho que só tem rabo.
COISA bonita – É menininha querendo esvaziar o mar com balde de plástico furado.
CORAÇÃO – A professora diz que “não ter bom coração” é ser mau. E “não ter fígado”, o que é?
CRIANÇA - Ser criança é não estragar a vida.
DEUS - Um dia eu disse que Deus era muito distraído e todo mundo riu. Só não sei a graça que isso tem.
DIA: Hoje é amanhã de ontem.
DISTÂNCIA – A Europa fica mais longe que a Lua. A Lua eu vejo.
ELÉTRONS - São os micróbios da eletricidade.
ENGRAÇADO – É o meu boletim do mês passado, porque o deste mês não tem graça nenhuma.
ESCURO – Tenho mais medo de avião que de escuro. É que escuro não voa, nem cai.
ESPERANÇA - É um pedaço da gente que sabe que vai dar certo.
ESTUDIOSO: Ser estudioso é pensar pouco e decorar muito.
FÁCIL E DIFÍCIL – Fácil é tomar sorvete. Difícil é comer espinafre.
FÉ - É uma menininha, na praia, esvaziando o mar com um baldezinho de plástico furado.
FELICIDADE – É peixinho comer isca sem se machucar no anzol.
FUTEBOL - É um jogo em que, às vezes, a trave joga melhor que o goleiro. Pega tudo.
FUTURO - É tudo que vem depois e, quando chega, já era.
GÊMEAS: Eu vi duas meninas de cara repetida.
HONESTIDADE – É assim: eu acho mil reais. Aí eu devolvo ao dono quinhentos reais e fico com quinhentos, pra pagar minha honestidade.
HORA: A melhor hora da minha escola é a hora da saída.
ILHA: É um morro que caiu dentro do mar.
INFERNO - É um lugar onde a gente morre muito mais.
JARDIM ZOOLÓGICO – O bicho que eu mais gostei, no jardim zoológico, foi o vendedor de sorvete.
JUÍZO: A fazer tudo o que mamãe acha que tá certo, mesmo quando está errado.
LEQUE: É um espanador de ventinho.
LÓGICA - Uma nota de dez rasgada no meio não dá duas de cinco, dá?
MÃE – Quando você era menina, quem era minha mãe?
MENTIRA - (ouve-se o estraçalhar de um vidro no banheiro e o menino grita) - "É mentira do barulho!"
MISTÉRIO - É uma coisa que a gente não sabe explicar direito e, quando explica, já não é.
NAMORADO - É uma pessoa que tem medo do claro.
NEVOEIRO - É poeira do frio.
NOITE: É o dia com luz apagada.
ORGULHO – É anão pensar que é gigante e lagartixa pensar que é crocodilo.
OVO: Dizem que Colombo botou um ovo em pé. Eu não boto nem sentado.
PACIÊNCIA - É uma coisa que mamãe perde sempre.
PAI – Ser pai é mais difícil que ser mãe. Pai precisa usar gravata.
PIADA - É uma coisa engraçada que perde a graça quando a pessoa avisa que vai ser.
POLUIÇÃO - É sujeira do progresso.
PSICÓLOGA – Mamãe me mandou pra psicóloga e, depois da minha sessão, eu acho que a psicóloga melhorou.
QUANDO PUDER: É muito tarde.
RAÇA – Esse negócio de raça não tá com nada. Me contaram que, na África do Sul, numa igreja, o negro ajoelhado só podia lavar o chão. Rezar não podia. Esses brancos deviam ter vergonha de rezar. Nem ia adiantar. Deus nem tava lá.
REDE - É uma porção de buracos amarrados com barbante.
REFLEXO - É quando a água do lago se veste de árvores.
RELÂMPAGO - É um barulho rabiscando o céu.
ROBÔ: É um monte de peças e computadores que pensam que viraram gente.
SAUDADE - É quando uma pessoa que devia estar perto está longe.
SOL: Eu não errei na prova. Só disse que o Sol nasce no nascente e dorme no dormente.
SONO - É saudade de dormir.
SORTE - É a gente acordar, se preparar pra ir pra escola e descobrir que é feriado nacional.
STRIP-TEASE - É mulher tirando a roupa toda, na frente de todo mundo, sem ser pra tomar banho.
TAMANDUÁ: É um bicho todo desarrumado. Até formiga ele come.
TRISTEZA - É uma criança com gesso no pé, sem assinatura.
VEIAS - São raízes que aparecem no pescoço das meninas que gritam.
VIDA - A vida a gente não explica. Vive.
VIDA - A vida de muita gente é só gol contra.
VOCAÇÃO- É a voz do papai.
W: São dois vês que nasceram gêmeos.
XINGAR - Quando eu xingo a minha avó, só xingo a metade que é do meu irmão.
Y: É uma letra parecida com um estilingue, que é intrometida.
ZEBRA: Um burro que nasceu com listras, coitado.

Pedro Bloch - DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL

sábado, 8 de outubro de 2011

EFEMERIDADE


AVISO:Amigos, ando ausente dos comentários e até mesmo visita nos blogs, mas é que esse mês tenho que terminar minha dissertação do curso de mestrado para ser entregue para a banca examinadora dia 3 de novembro e por isso tenho evitado entrar nos blogs onde me perco lendo e deliciando com o que cada um amigo pensa, escreve, cria! Saibam que fazem-me falta, mas nesse momento não posso me dar ao luxo de divagar. Assim que terminar o trabalho, volto a visitar os blogs com certeza, pois cada amigo já faz parte da minha vida e cotidiano. Vou mais volto logo! Esperem por mim.



      Estava refletindo sobre a efemeridade da vida... Fazemos uma vida de planos e num segundo tudo se perde no nada. Resta a eternidade que escolhemos, um lado ou o outro de um mundo que conhecemos apenas pela fé. Estar preparado para morrer, ninguém está, isso é certo. Apenas temos a esperança de que, para onde iremos seja um lugar de descanso, após o final de tudo...
            Grandes riquezas, muita fama, de nada adiantam diante dessa mortalidade. Apenas em vida proporciona-nos bem-estar  e quanto à arrogância? À pompa?? Essa de nada vale. Traçamos metas, fazemos planos, procuramos adquirir conhecimentos, casamos, deixamos gerações , falamos na morte, mas ela para nós é e será uma eterna desconhecida. Não queremos partir, mesmo que nosso velho e doente corpo anseie por deixar o espírito ir embora e a alma cessar...
            Eu tenho pressa de viver, embora apego-me agora às coisas pequenas que antes não tinham valor. Não quero conceitos, quero o significado e pronto. Não quero me colocar em debates profundos que de nada resolvem, quero rir das coisas que me fazem feliz, quero abraçar a pessoa amada com pressa, no compasso do coração. Quero viver o dobro do que vivi, não em idade, mas em essência, em busca, em conquista. Quero riquezas, não de bens, mas de amigos, valores, experiência, amor...
            Não me interessa se metade é meio cheio ou meio vazio, sei apenas que está pelo meio, assim como a minha vida. E o resto que me sobra dela, quero vivê-la, sorvendo lentamente o que ao meu paladar é doce, deixando no fundo o gosto amargo, azedo... Esse, eu deixo pra quem em suas mesquinharias, esquece que a vida corre e que somos mais que efêmeros quanto corpo, e o que fica são as lembranças e essas, não podem ser roubadas daqueles que nos amam. Portanto vou deixar como legado aos meus parentes e amigos os ecos das minhas risadas, o timbre da minha voz, o sussurrar de muitos segredos. Deixo meus pensamentos em escritas, meus amores em poesias, minhas dores em lirismos.
Marly Bastos


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PERDER-TE?


Perder-te?
Por esse medo, estou sempre sufocada...
Ainda não estou preparada!
Não estou pronta para que me deixes só,
Só de pensar dói-me na garganta um nó...
Ainda não aceito que é natural
Um princípio e um final.

Não quero de ti recordações.
Quero reações, ações, emoções e atenções!
Tu impregnas a essência do meu sentimento,
Não me tires da alma o alimento.
Não aceito ausentar-me dos seus abraços,
Quero viver nos teus embaraços...

Se for arrancar-me algo enfim,
Que seja o amor que tem dentro de mim,
A dor que embaça meu olhar,
Ou o terror de nunca mais te tocar!
Amo-te, incondicionalmente e calada,
Se por ti um dia qualquer, fui amada,
Nunca perguntei...  

Amo-te como jamais amei
Disso eu nunca duvidei.
Tal qual numa prece contida,
Minha fragilidade ainda te necessita...

Marly Bastos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

'MORE OF ME"


Mencione 5 blogs que fizeram (e fazem) a diferença na blogosfera:
Esse blog é da Lena, uma flor suave e linda em meio esse jardim chamado blogosfera. Ela é cativante, carinhosa, atenciosa e tem uma palavra amiga, que parece conhecer o coração da gente. E seus posts são enriquecedores...
Esse blog é do Sr Pé de Meia, ou vulgarmente chamado Manel. Ele posta uma fotografia por dia, de algo fotografado por ele mesmo e com uma ótica e ângulo especial. E ainda tem as tirinhas de pensamentos”profundos”. Gosto muito, e por ali vou todos os dias.
Esse blog é da Marilene. Ela é uma poetiza de primeira linha, daquelas que escreve a vida em forma de versos. É uma pessoa que sempre está presente com uma palavra certeira, centrada.Ela tem uma inteligência impar.
Esse blog é da Vera Lúcia! Ela é uma pessoa linda e suas mensagens são direcionadas para o crescimento espiritual, auto-ajuda, e reflexão da vida.  Uma mega amiga, daquelas que cativam o nosso coração de primeira.
http://lavocal.blogspot.com/ (LA VOCAL ABIERTA)
Esse blog é do Eduardo, ele é um cubano autodidata, escreve e entende bem nosso português e outras várias línguas. Escreve poemas que encantam a alma e crônicas que são muito informativas. Ele tem sensibilidade na alma, é meio espinhento, estourado, e franco ( isso eu amo). É um amigo sincero que está presente sempre.

- Porque decidi criar um blog?
Meu blog eu criei no início de 2009, mas só comecei a valorizá-lo em 2010. Na verdade não conhecia muito bem o mecanismo e como funcionava aqui. Entrei, postei, tive seguidores, mas nem sabia essas coisas de gentileza, de seguir aquele que gentilmente te seguia. De repente, resolvi entrar mais vezes por aqui e postar algumas coisas. Fui lendo comentários e descobri sobre essa coisa de confraternização, amizade, troca de figurinhas... Na verdade, meu blog nasceu assim, meio ao acaso. Depois surtei e excluí o primeiro blog (palavreados ao vento), recebi emails e recados dizendo pra eu voltar e alguém muito especial, fez o pedido para eu continuar a escrever e postar. Então pensei: Sou queridaaaaaaaa! (me senti rsrsrs) e assim, criei o segundo blog, esse que uso (palavras ao bel prazer), e o Google caçou jeito de sumir com ele. Desesperei-me, e como passou mais de uma semana e não aparecia, criei outro... Foi só criar outro que esse safado apareceu, aí resolvi ficar com o amor mais antigo.

- Qual foi o objetivo?       
Quando a minha alma está em desassossego, busco na escrita a calma. Às vezes a escrita sou eu lúcida, às vezes eu confusa... Outras vezes escrevo somente minhas impressões, vivências ou mesmo aquilo em que acredito. Nem sempre acerto, mas nem sempre erro também.  Eu sou toda coração, transparente como água cristalina e assim sendo, deixo as palavras verterem do meu interior como um rio que serpenteia tristezas, alegrias, humores, dores e amores! Na escrita alivio minhas dores, deságuo minha poesia e derramo meus versos. Se bem que às vezes prefiro escrever uma crônica, pois fico de repente de mal dos versos. Mas passa logo.Eu sou assim de "veneta".

- Como a minha vida mudou depois do blog?
Conheci pessoas maravilhosas que fizeram minha alegria, com quem ri, me emocionei, confraternizei e amei de verdade. Descobri a gentileza, a paciência, o zelo, o cuidado por aqui. Senti que por trás de cada tela do computador há uma pessoa maravilhosa, gente como eu, cheia de problemas, de experiências, de vivencias, de dilemas e muito amor pra dar. Aprendi aqui que a blogosfera não é uma selva bruta  igual  esse vasto mundo virtual

Well... Sandes espero ter dado conta ao menos superficialmente do recado. Sinto deixar tanta gente maravilhosa fora dos comentários. Sinceramente, meus amigos blogosferianos são todos “The  Best”, gosto de cada um com suas peculiaridades, seus anseios, suas escritas, seus jeitos, suas artes, suas carências e mimos.  Com vocês me sinto afagada e querida. E quero que saibam que de igual modo amo vocês.
Beijokas doces a todos!

Agora, como a mim foi passada a brincadeira, os cincos escolhidos se sintam a vontade de continuar a brincadeira ou não. Mas sinceramente gostaria de saber mais de vocês, então pleaseeeeeeeeee aceita  vai?!!!!

domingo, 2 de outubro de 2011

O CULPADO FOI O AMOR! (Desculpe-me pelo tamanho, mas não sou uma pessoa resumida, tenho alma prolixa rsrsrs)


Não fui eu, foi o amor!
Quem chorou nas madrugadas,
Fez lágrimas descerem desconsolas.
E  sofreu, pranteando a dor.

Foi a amor,
Quem provocou no corpo o calor,
Quem fez serene a poesia,
Quem fez da realidade, simples fantasia.

Não fui eu... Foi o amor!
Fez-me amar-te sem restrição.
E acreditar que era infinito,
Um amor sem ambição.

Foi o amor, e não eu!
Provocador dos momentos sem siso,
Que (des) uni quase num rito,
Trouxe a dor de improviso,
E sufocou na garganta  meu grito.

Foi o amor e não eu!
Criou entre nós um silêncio mudo
Daquele que faz sofrer e isola.
E fez sem nexo o nosso tudo,
Amor, violenta emoção que baila.,,

Foi culpa do amor! Mas...

O choro triste era meu.
A dor... Essa doeu em mim!
Foi nas minhas veias que o sangue ferveu.
As lágrimas, nos meus olhos fontes sem fim!

O riso era meu... Meu!
Suspiros, dor, emoção, silêncio,
Canto composto de quem sofreu,
Eu, seca de você, que suplício.

A poesia é minha... Em ti!
Nela fiz meu momento de busca,
De um amor sem restrição e infinito,
Versos sentidos, no meu ímpeto de rebusca.

Marly Bastos