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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DUAL EM VERSOS (Reeditado)




Quando me ponho a escrever
Sigo o meu instinto...

Sou o que sinto! 
E o que sinto se transforma em verso

Que não sou eu, mas meu reverso 
Há uma doce traição dentro de mim 
Ora me ponho frágil outras sou forte! 
Quero tantas coisas, e às vezes não quero nada! 
Tanto querer que não quero... 
Querer tornou somente querer 
Apenas pedaços de sonhos 
Que a vida não deixa viver!

 
Às vezes sou fera atingida 
Que não encontra refúgio... 
Noutras vezes, sou suave despertar 
Amanhecer de um novo dia 
Sou canto pra consolar. 
Sou lado e oposto da dor, 
Duas num mesmo sentir, 
E eu sentindo as duas. 
Meu pranto por muito é tema 
Gerando em dor, um frágil poema! 
A razão soluça, a emoção desperta, 
Traçando no vazio os versos 
Que não tem hora para vir
E no  mesmo instante que chega, 
Está pronto para partir... 
Por vezes me sinto assim... 


Foi menina travessa,
Cresci, desabrochei, amadureci! 
Soltei cordas e amarras 
E asas na mente eu adquiri.
Sou como pássaro migrante, 
Buscando a rota dos meus sonhos 
Fui e estou por aqui... 
Modesta... Sem requintes 
Descalça de todas as agruras 
Que por vezes abateu o meu espírito. 
Estou descompromissada com a gasta imagem 
Que o maldoso espelho me devolve. 
Se não pinto as unhas... Eu pinto o sete! 
Visto de branca paz minha vida 
Amarelo e alaranjado minha liberdade! 
Vermelho cor da paixão, não de guerra! 
E preto é a cor que me fica bem de verdade.  


Marly Bastos(Eu por mim mesma)

13 comentários:

  1. O poema todo é maravilhoso, Marly, mas você conclui ele de forma brilhante e linda...

    Beijos e bom fim de semana.

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  2. Boa tarde! mar+ly.

    Vi você brincando de 'amarelinha', com os pés empoeirados, nesse belíssimo poema autobiográfico.
    Parabéns pela sutileza da alma.

    Ótima sexta-feira para você!

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  3. Eu escrevi no seu blog, no seu post anterior, agora tenho uma missagem que 'it is not able to send'…eu volto…eu insisto…por favor, menina…você pode me dizer se pode ler meus comentários ? Eu nao sé que passa.:(
    Beijos

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  4. Oi, Marly:
    quero te agradecer mais esta visita ao alone e o comentário que lá deixaste, o que me dá um enorme prazer.
    Depois te dizer que os Poemas brotam de ti com tanta facilidade e são tão interessantes que é muito gostoso estar aqui no teu Blog. Este está "um espanto"...!!!
    Beijo. Bom Final de Semana.
    Volta Sempre.
    RUI

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  5. Lindo seus versos...Eu senti a graça do poema, consegui visualizar cada detalhe, parece que o poma me lia...Muito belo! o preto é a cor que me fica bem em mim também de verdade.Beijo grande e ótimo fim de semana.

    Smareis

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  6. Marly
    Já havia lido em alguma outra oportunidade e já havia ficado babando. Muuuuuuuuito maravilhoso esse poema, valeu a reedição. Bjkas, minha linda amiga! Que seu sábado seja tudo de bom!

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  7. Olá Marly,
    Adorei ler a reedição. Já havia me deliciado
    com os versos quando da primeira publicação.
    Beijo enorme.

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  8. Marly, boa tarde.Que bom que você reeditou.Eu te acho impressionante! Sinto que muitos poemas seus passam melancolia, porém no meu ponto de vista isso é ótimo, pois você se mostra por inteiro.
    Amei os versos sem excessão.Fico deslumbrada!
    Parece que você é uma pessoa que se interioriza tanto, mas tanto, que o efeito é inversamente POSITIVO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Um beijo grande, e fique com Deus!
    Obrigada sempre pela sua presença fiel!

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  9. Muito show Marly =)
    Também ficou bem legal a mudança no blog, e o cabelo arrasou.
    Bjs e bom fim de semana.

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  10. Lindo poema assim como a alma de quem busca as palavras limpas da poesia para se expressar.

    Um abraço do peão de trecho

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  11. Belo texto escrito por uma mulher madura!

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  12. Bom alvorecer!
    Diante do nosso íntimo reina aquilo que chamamos de instinto...mas será que é animal?
    Bjssssssssssssssssssssss

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