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terça-feira, 11 de setembro de 2012

DESBOCADA? EU SOU BOCADA...

     Alguém disse que eu tenho que aprender a falar alguns palavrões e eu até que tentei fazer isso na frente do espelho, mas me falta algo. O palavrão não tem ênfase, sai meio artificial, meio limpinho, meio sem graça. Também não faço esforços para aprender, pois acho que não é bonito em boca de ninguém esses vocabulários indecentes. Sou professora e tenho que dar exemplo de educação e respeito, e além do mais, minha disciplina de atuação é de Língua Portuguesa. Não dá pra sair por aí falando “Carai vei, que porra é essa? Cacete de merda, ficou noiado bicho?” Não... Melhor não, já vivi mais da metade da minha vida sem isso. Não sou desboca (Desbocada não seria uma pessoa que perdeu o freio da boca??), eu sou é bocada... Sempre refreio a minha língua para não perder a vez de ficar calada. 
     Tem gente que desde criança, já tem esse ímpeto para falar coisas chulas. Quando eu era criança, a vizinha tinha um filho de uns 5 anos, e ainda o amamentava. Ele vinha, entrava no meio das pernas da mãe sentada e arrancava um peito, e mamava virando os olhos (dava gosto, até saia leite pelos cantos da boca), depois puxava a roupa da mãe e escondia aquele peito murcho e tirava o outro ainda cheio e o esvaziava todinho. Menino abusadinho que só! Um dia a mãe já constrangida pelo “bezerrão” que lhe arrancava os peitos em qualquer lugar, resolveu desmamá-lo. O mamador surtou! Um dia inteiro sem mamar, e quando ele vinha com as mãos no decote, ela levantava e fugia dele. 
     À noite o “bezerrão” passou coió, pois dormia agarrado nos peitos e agora a mãe recusava deixa-lo se aproximar. Amarrou-o na caminha e ele berrou a noite toda. De manhã estava rouco, com olheiras e com fome. 
     A mãe não arredava pé, nada de peito, se quisesse era leite no copo e com café. A criatura semidesmamada mudou de tática, pois viu que chorar, fazer birra e emburrar não resolvia nada. Passou para a persuasão, cativando-a com elogios: 
     -Mãezinha linda, por favor me dá esse peitinho gostoso, cheiroso e tão durinho! – Ele dizia com olhos cheios de amor e marejados de lágrimas. 
     -Não! – Respondia a mãe enfática- Vá tomar teu leite que está no copo. 
     -Mãezinha meu tesouro, pelo amor “a padim ciço” me dá esse peitinho lindo! 
     -Não, não vou dar peito algum, vá tomar seu leite.
     O “bezerrão” se enfureceu... 
     -Velha nojenta, burra empacada, filha de quenga me dá essa muxiba logo, e deixa de putaria comigo! 
     -Vai chamar o peito da puta que te pariu de muxiba, seu filho duma égua! 
     Tsi...tsi...tsi...tsi... 
     Bem, eu acho que o vocabulário tem muito a ver com a ambiente em que você vive. Meus pais jamais aceitaram xingamentos e se saísse alguma palavra atravessada, era tapa na boca. Eles diziam que nos somos o que falamos e que a nossa boca profere o que o coração está cheio. E que há poder nas nossas palavras... 
Marly Bastos

46 comentários:

  1. OI MARLY!
    ADOREI TEU TEXTO, TRAGICÔMICO,BEM DESENVOLVIDO.
    A SAPIÊNCIA DOS MAIS VELHOS, SAI PELA BOCA O QUE O CORAÇÃO CONTÉM.
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
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    1. Sim Zilani, a boca fala do que o coração está cheio. Eu não suporto ouvir alguém xingando outro de "desgraçado". Acho que todos nós fomos agraciados pela Graça de Cristo.

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  2. Puta que pariu, caralho... Eu falo palavrão pra cacete! ahaha
    Eu penso que cada caso seja um caso, há ocasiões e ocasiões onde o palavrão se encaixa, embora os mais puritanos acreditem que as mesmas não existam.
    Em meu caso, em situações informais eu não nego que sou o que você rotula de desbocado, mas não para ofender, muitas vezes quanto estou de zoação ou de bom humor.
    Claro que, como humano, não sou de ferro e tampouco não deixo de soltar um porra, merda, filho da puta em situações extremas de zanga.
    Palavrões é uma questão de hábito e não serei hipócrita em dizer que não os uso com frequência (ao contrário de muitos que prevejo aqui que comentarão e dirão que são as santidades em pessoa e blá-blá-blá), eu realmente assumo que fazem parte do meu vocabulário, dependendo da situação, dos personagens, não posso fugir dos mesmos nem na literatura, do contrário ficaria como aquelas zoações do Facebook onde pessoas substituem palavrões por palavras difíceis. "Você, seu filho de uma nobre senhora que cobra por serviços sexuais prestados" ahaha.
    Mas de boa, isso é algo que acontece espontaneamente e não julgo que quem fale palavrão seja porque viveu ou vive em um ambiente propenso a isto. Vem da pessoa mesmo, penso, da personalidade. Minha educação não foi rígida, mas tampouco relapsa. Foi normal e... eu sou desbocado. Cabe a mim saber onde posso ser assim ou não.
    Eu apenas não simpatizo com pessoas que se dizem muito "certinhas" (não estou falando de você, embora tenha generalizado os desbocados, entendo que isto tenha a ver com os hábitos que criou ao longo da vida e a partir de agora soaria realmente artificial), pois em meio a muitas palavras bonitas, pode-se ferir alguém muito mais do que com um palavrão inútil. E concordo, há poder nas palavras.

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    1. Chris eu falei da minha atuação e ouvir um professor falando palavrões é uma merda! Viu? Eu falo, mas tem gente que dá ênfase e sabe ser desbocado e isso fica "tipo assim natural". Acho que quando se sabe quando e onde usar esse vocabulário,até faz bem. Mas tem gente que não olha nem pra quem ou em que momento se pode soltar um "porraaaaa", ou um "pqp". E essa criatura de que falo no texto é real e até hoje de 10 palavras 5 são palavrões e outras 5 são xingamentos(tipo desgraça, miserento...)e nem a mãe se safa! Eu fui criada onde não se podia dizer nenhum palavrão e ensinei para meus filhos assim, mas eles falam... Embora como você, também sabem o momento e lugar para soltá-los. No dia do jogo do Flamengo é dia! kkkkkkkkk

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  3. Tempo sem vir e dou de cara com esse texto aqui que deixou-me assim, assim, mas cada um é um. DNAs diferentes. Sou quase um arremedo de Derci Gonçalves. Feio pra mim é a fome, miséria e ignorância. Claro que não saio por aí falando palavrões. Cada qual tem seu ponto de vista, né? Espero que não fiques brava comigo! E se ficar também, vou te mandar lá pra.....Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!! Amada, bons dias pra ti!
    Beijo.

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    1. Querida, fique à vontade. Cada um é um e eu estava falando de mim e da minha profissão. Penso que a Derci Gonçalves não seria uma professora exemplar da língua portuguesa kkkkkkkkkkkkkkk Já pensou?? E você não sai por aí falando palavrões, mas ela saia...
      Fome, miséria é mais triste que feio. E corrupção é uma vergonha. E feiura é uma questão de ótica pelo que vejo rsrsrsrsrs

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  4. Gostei muito, mas muito mesmo deste seu texto!
    Lendo os comentários acima, fico pensando, que se o mundo já tem tanta tristeza, tanta coisa "feia", para quê enchê-lo mais ainda de algo tão "feio" como a falta de educação! Para mim e, seguindo a educação que tive em casa, dizer palavrões é apenas, falta de educação!
    Óbvio que todos somos um pouco mal educados de vez em quando, mas não precisamos sê-lo de toda a vez que abrimos a boca, né? :)

    Beijinhos
    Sónia

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    1. Perfeita sua argumentação Sonia! É isso que penso, e você fez uma colocação maravilhosa.

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  5. Sabe miga, nem sei o que dizer. Acho horrível, ainda mais na boca de mulher. Por uns 15 anos eu os bani de minha boca, mas agora nem sei explicar muito bem porque os permito em determinados momentos. Eu vejo que eu era muito certinha e com o tempo fui me enchendo disso e eu queria um pouco ser mais normal. Antes quando dava uma topada, morrendo de dor, mas na mente pensava; não xinga Simone, não xinga. Hoje me permito falar algumas palavras e ainda digo pra minha filha; não repita! Foi uma forma que encontrei (sei errada) mas para me sentir gente normal "". Mas sei que tudo tem seu momento, sua fase, sua ocasião. Ser feio, sei que é...mas de vez em quando me permito. rsrssrs....bjim.

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    1. Assim como numa rigorosa dieta a gente se permite um brigadeiro gigante, pq não uma lavada de alma com um arrepiante palavrão?

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  6. Menina adorei essa história! Vi recentemente um seriado chamado Game of Thrones que uma dama da corte deixava o filho mamar nela em publico. Achei meio nojento o leite escorrendo da boca kkk. Eu tb não costumava falar palavrão, hoje em dia eu sou uma desbocada confessa, mas é porque ser certinha demais era incomodo pra mim. Não existe palavra melhor pra expressar a raiva do que um palavrão. Sai limpando tudo sabe? rss então acho que eu nao tenho mais condição de ser "bocada" mas te dou apoio na sua decisão, pq acho que as pessoas respeitam mais quando somos sinceros com nossos principios. beijos!

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    1. Seria tedioso o mundo se fosse todo mundo bocado. Os desbocados fazem parte dessa nossa diversidade cultural e formativa.
      E concordo, um palavrão bem dado vale por muitos socos e pontapés... E também por algumas sessões de psicanálise.

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  7. (Desbocada não seria uma pessoa que perdeu o freio da boca??) Concordo plenamente com vc! Tbm acredito que O mais importante não é o que você fala e sim COMO você fala!!
    Beijos DOCES! *-*

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    1. Desbocada é realmente quem perdeu a noção do que deve e quando deve dizer algo. Eu acho que existem vários caminhos para uma mesma argumentação...
      bjks doces Iasmin e desculpe pelo Y.

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  8. Oi Marly!
    Muito legal o texto e a mensagem. Rachei com a história do peito hehehehhe
    Confesso que eu falo palavrão, mas não muito, não sempre e não com entonação negativa. Só uso com os meus amigos mais chegados, o que neutraliza o sentido dos palavrões. Em casa, eu não gosto de usar, minha mãe sempre falou e fala até hoje, talvez seja por isso que eu não goste, queria ser diferente. O que me fez falar então? Foi para aprender a me defender dos valentões do colégio, só usando o mesmo linguajar que eles, eu conseguir sobreviver ao ensino fundamental.

    Bjuss

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    1. Ou você metia a munha nos palavrões ou eles lascavam contigo né? É um argumento justo!

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  9. Esse texto ficou foda! No melhor dos sentidos, hehe.
    Eu admito que falo palavrão, mais até do que gostaria. Comecei a falar convivendo com amigos que falavam também. Na hora da raiva, ou no jogo do Flamengo como você falou no comentário acima, é quase impossível não soltar um palavrão.
    O mais importante é saber a hora de dizê-los e não usá-los na intenção de ofender ninguém diretamente.
    Mas acho muito bacana que você não consiga falar essas palavras com naturalidade. Se pudesse, eliminaria completamente elas do meu vocabulário, mas é bem difícil...

    Tenha uma boa terça feira. Beijo.

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    1. Angelus, uns palavrõezinhos fazem parte do nosso dia a dia, quem não solta um "merdaa" quando bate o dedinho[que chega estrala] no canto do móvel?? Eu falo muita besteira, mas sinceramente palavrões quase nunca [sem querer ser santa] e quem convive comigo sabe disso, mas muito disso se deve a minha formação profissional e nesse ambiente, muito pouco se xinga ou solta palavrões. Questão de exemplo.
      Obrigada pelo "foda" como elogio ao texto kkkkkkk

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  10. PQP P!!! Vou usar as iniciais que é pra não evidenciar nenhuma tendência da minha pessoa para essa M que é falar palavras de baixo nível. Muié do céu quase morro de sorrir agora, pensa na manchete do jornal: "a coitada morreu de gargalhada!" triste isso! em tempo de matar outro só pela notícia!kkkk! Não pude deixar de lembrar do Calebe, mamou até os 4 e não queria deixar não, olhava para as mamas e fazia cara de cachorro pidão!ahahaha! Massssss o desmame foi sem palavrões! Masssssssssss falo! Falo sim! Quando tô com raiva, quando perco a cabeça, quando perco a paciência, quando perco a cabeça e a paciência! Pior que pra descontrair tb! kkkkk Tô fú né? Ai que vergonhaaaaaaaaaaaaaaa!! Mas não aprendi com meus pais não, sei lá onde ou em que momento foi caramba! Evito falar em outros ambientes que não sejam muito íntimos masssssssssssss, briguei com minha manicure outro dia porque eu estava com o dedo machucado e mesmo após pedir a ela que tomasse cuidado pois estava doendo muito, ela passou o palito dela do inferno! com tanta força no meu dedo na hora de limpar o esmalte que a dorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr quase me atravessou a alma!! Um PM enorrrrrrrrrrrrrmeeeeee foi inevitável! Pior que depois ela se sentiu a vítima, ficou ofendida e ainda distorceu meu extravasar de dor dizendo que eu tinha xingado ela! PM!!! Pode um negócio desse??? Sério mesmo, nesse dia quase saí bipolar do salão Carambarái! Putz! vou encerrar essa babaquice, melhor assim né? Bjosssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss!!

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    1. PM você perdeu aquela manicure maravilhosa pq nao soube controlar esse bocão é?? Carambarai mesmo!kkkkkkkkkk

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  11. Que merda, mas eu não falo palavrão, poorra! Ops... brincadeira, Marly!(brincadeira mesmo, pq a verdade é que eu falo! hahahahah) Seguinte, eu não sou do tipo que falo palavrões o tempo inteiro(apesar que porra é até um nome bem pequeno... hahahahah... zueira, Marly)... Mas, vou confessar por diversas vezes eu falo. Só evito falar perto do meu filho(contudo, quando estou zangada acabo soltando um "que merda"...)

    Concordo que não dá pra falar palavrões em todos os lugares, no entanto, acho que os tais são fundamentais para que em determinados momentos eu simplesmente não esgane alguém(e, pode acreditar, eu xingo mentalmente... sim, quando estou num lugar público, por exemplo, um banco, e acontece algo desagradável, eu falo cada coisa que se balõezinhos de pensamentos aparecessem acima de minha cabeça, seria daqueles de HQs, cheios de símbolos medonhos). No trânsito, por exemplo, eu necessito verbalizar minha raiva por meio das palavras e, confesso, não são bonitas.

    Vou lhe dizer, fiquei até meio assim ao ler seu texto, pois qdo li o final fiquei pensando, 'poxa, minha mãe nunca foi de falar palavrão e era do tipo que lavava nossa boca com sabão, caso falássemos "feiuras"...' contudo, veja só!? Cresci e, mesmo com mamãe tendo feito o contrário, sempre que necessito(sim, questão de necessidade mesmo...) lanço mão de umas palavrinhas mais "apavorantes", para me sentir mais leve. Tbem fiquei pensativa uma vez que sou professora(taquepariu, Joicy!!! Vc, uma fessora falando essas coisas!?) Enfim, falo palavrão(não chego nem perto da Derci gonçalves, claro!)... por isso penso que uma coisa não tem muito à ver com a outra, pois o bom senso é algo que faz parte do dia à dia(pena que nem todo mundo sabe se bom senso é de comer, passar no cabelo ou no pé...), e o lance é saber que há momento pra tudo. Tem horas que um "foda-se" cai como uma luva... ei, sem malícia, viu!?!?!? Eu estou falando do palavrão!

    Té mais...

    bjks

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  12. Joicy tudo é alegria nesse "foda-se". Dizem que é a expressão mais rica da língua portuguesa e que um foda-se bem lançado lava a alma. E dependendo com quem até que não é má idéia kkkkkkkkkkkkkkkk
    Aí que está a questão:Bom senso! Nada é ruim quando se tem noção de onde e quando. No caso do texto eu estou falando de uma criatura que não respeitava nem mesmo a mãe[e essa também não se dava ao respeito]e aí está a diferença Joicy, você evita falar perto do seu filho, perto dos alunos, perto de pessoas que exige outro tratamento. E isso faz toda a diferença.
    E "merda" e "bosta" é palavrão??? Nem sabia...
    beijokas doces

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  13. Eu não falava nadinha. Bocada cor de rosa...
    Sabe quem me ensinou a falar? Meu filho, meu próprio filho. Aquela criaturinha angelical de repente desbocou-se. E eu percebi que é um código, um lavar a alma mesmo, mas precisa sair feito vulcão em erupção para surtir o efeito desejado.

    Adorei o texto Marly. Beijo

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    1. Ana sua [des]bocada cor de rosa, é disso que falo, o palavrão tem que sair com todo gás, feito pássaro fugindo da gaiola, feito lava saindo do vulcão. Você entendeu o que eu falei sobre o palavrão artificial.
      beijokas doces e a gente vai aprendendo com os filhos.

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  14. Oi Marly, detesto palavrões mas de vez em quando eu solto alguns. Depois me arrependo e me acho vulgar e sem educação. rs

    Mas que menino abusado aquele da teta hein? kkkk CULPA DA MÃE, UAI... onde já se viu amamentar até os 5 anos?

    beijos lindeza
    saudade de ti!
    :)

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  15. Oi Marly,

    Tudo bem? Não sei falar palavrão que marcam a conversa. De vez em quando solto um puta merda ou um pqp, mas quando lembro, apago logo. Não por preconceito, mas para evitar pronunciar no trabalho ou outra atividade. Confesso que não é puritanismo, mas só prevenção.

    Beijos.

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  16. Então Lu, eu também evito exatamente por causa do trabalho. E a gente aprende a gostar tanto deles que acabam escapulindo sem a gente esperar. Precaver é melhor pois remediar um palavrão não tem como.
    Bjks doces

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  17. rsrsrsrs,que texto legal Marly,digo também que nunca fui de dizer palavrões, se dissesse também ganharia um tapa na boca, nem as mais simples palavras chulas,minha madrinha não me deixava pronunciar, e quando eu ia brincar na rua, eu ouvia as crianças dizendo e aquilo me dava uma repulsa danada,mas melhor assim, é melhor pronunciarmos palavras leves. Bjs! Fernanda Oliveira

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  18. Pois é Fernanda, eu acho que convívio e formação familiar interferem nisso sim. Mas claro, quando crescemos nos cabe saber quais vocábulos e prosas queremos em nossa boca. Eu não condeno quem fale [e nem tenho cacife pra isso], mas por motivos particulares eu prefiro frear a língua. Isso pode parecer querer ser santinha [estou longe disso]mas é apenas opção.
    bjks doces

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  19. Olá, Marly.
    Acho que, dependendo da ocasião, o palavrão se torna completamente justificável (como na hora do futebol, como citasses), o que não dá é pra usar o tempo inteiro, que aí já configura falta de educação e desrespeito com as demais pessoas.
    Como tudo mais, isso é uma questão de saber usar.
    Abraço, Marly.

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  20. Também fiz parte da educação com tapa na boca (kkk). E nem ensaiando, como você mencionou, conseguiria mudar a linguagem. A única palavra que uso quando estou irritada é "merda" (rss). E até já fui alvo de brincadeiras, no trabalho, por isso. Quando alguém a usava, costumavam dizer que eu havia registrado patente. Grande beijo!

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  21. Marly, confesso que muito de vez em quando solto algum palavrão, mas são raríssimos! Ao contrário de você, meus pais sempre falaram palavrão, mas não deixavam que eu e meu irmão falássemos também. Concordo que as palavras tem poder e que o uso de palavrões é uma questão de hábito, que pode (e deve) ser mudado.
    Que história essa, hein, menina? Amamentei até 1 ano da minha filha e acho que foi o suficiente, com cinco anos fica difícil porque a criança já está bem espertinha, hahaha.
    Um abraço!

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  22. Amiga:
    Digo o mesmo que vc: até que enfim a encontro! Foi através do blog de uma amiga comum: Rosasolidão.
    Como é bom estar aqui e poder, de novo, beber dessa fonte tão bela e farta.
    Bjs,
    Maria Luiza

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    1. Querida Maria Luiza, eu algumas vezes encontrei você e comentei e estou te seguindo a tempos, mas você custou a me perceber. Que bom mesmo que está aqui. Bjks doces

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  23. Marly, lindinha!!!
    Para mim palavrão é ausência de vocabulário,pois quando se é empobrecido de palavras belas acaba-se por dizer uma palavra feia...
    Mas cada qual é cada qual... há quem goste! Na história contada da para saber quem é quem...
    Um grande abraço, Flor!!!

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  24. Boa NoiteAnjo Lindo.
    Hoje venho agradecer o carinho deixado no meu blog pelo meu aniversário.
    Agradeço a Deus por ter sua amizade e carinho muito tem me ajudado a romper
    muitos momentos difícil pelo qual tenho passado.
    A amizade é tudo nesses momentos conhecemos o carinho da amizade Sincera.
    Beijos no seu coração.
    Meu eterno agradecimento,Evanir..


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  25. Oi Marly
    kkkkkkkkk. Muito bom, dei muita risada, como diz a Joicy, ri a litros com seu texto, isso porque vc não diz palavrão einh, imagina se falasse kkkkkkkk. Esse menino que abusado! O Fernandinho também iria até os 5 se eu deixasse, mas aos dois eu tirei na marra, é muito feio, tá louco, ficar tirando os peitos prá fora, e depois não faz nenhum efeito mesmo. Quanto a falar palavrão, não gosto mesmo, mas as vezes escapa tipo o n° 2, quando estou muito nervosa.
    Bjão queridona. Fique com Deus!

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    1. Lu a gente ri pra não chorar desse bezerrão. Eu brinco escrevendo essas merdas, mas no dia a dia não falo não, sempre me policio. O que escrevi no texto foi reproduzindo o desmamadão. E de resto, só zueira, pq a gente tem que seguir com o fluxo né?[nem que seja só na escrita]. Mas de verdade, não gosto de palavrões ou xingamentos como costume no meu linguajar, claro que de vez em quando saí o numero 02...Alguém será que xinga o numero 01? "Que xixiiiii" kkkkkkkkkkkk

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  26. Perfeitas as lições de seus pais. apesar de soltar uns palavrõezinhos de vez em qdo, evito fazê-lo na frente do meu filho, pq crianças pequenas imitam tudo. Um perigo!
    Mas que moleque esse mamador, hein... ainda bem que desmamei meu bezerrinho antes de fazer 2 anos. rsrsrs

    Bjo, Marly.

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    1. Os meus bezerrinhos mamaram pouquinho, o Isaac somente até 5 meses, pois fiquei grávida da Rebeca e a anemia bateu feio. E ela não gostava, chorava de raiva em chupar aquele tantinho de leite ralo.
      Mas o bezerrão dava gosto ver o leite escorrendo pelo canto da boca, que depois de mamado, passava o dorso da mão pra limpar...
      Então Paty, ninguém está livre e palavrões, impregnações e xingamentos, mas quando eles são constantes no linguajar passa a ser impróprio dependendo do lugar, hora e com quem.
      Lições paternais são importantes, mas o convívio com um determinado grupo vai fazendo o vez e quando se dá conta já desbocou.
      Bjks doces

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  27. tens razão: tem muito a ver com o ambiente em que se vive. Eu também não gosto de palavrões: tiramk toda a compostura e a "pessoa" dá a entender que não tem mais argumentos válidos.
    Gostei da tua exposição e do tema que aqui trouxeste.
    Muito oportuno.
    Um beijo
    BS/Isabel

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    1. palavrões tem disso:Tira a compostura de quem fala e de quem ouve. Já que falar é uma opção e ouvir uma questão que foge à alçada,
      Bjks Isabel

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  28. Lindona, os meus pais nunca falaram um palavrão perto de mim.
    Mas eu falo desde criançinha rs rs.
    Putz! de quando em vez escorrego com uns bem pesados... rs
    Este seu texto é tudo de bom!
    Um beijo grande

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    1. Então você era um infante desbocado e depois cresceu... kkkkkkkkkkk Os pesados dão até dor nas costas da gente.
      Bjktas Paulo

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  29. rsrsrsrs... Que "causo" mais incrível!

    Também não levo jeito para palavrões. Fui criada à moda antiga e minha mãe não perdoava os deslizes; era tapa na boca sem pena (rsrs). Quando permito escapulir algum é por causa justíssima, tipo bater o dedão numa quina de móvel- ai!!!!
    Adorei o termo "desboca". Então "desbocada seria uma pessoa que perdeu o freio da boca??" -rsrsrsrs

    Adorei a leitura, sua fofa.

    Beijão.

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  30. Vera, bater o dedinho na quina dos móveis, é mais que justificável um palavrão!
    Você que é uma fofura!

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