E eu que queria apenas ser o castelo de areia, displicentemente erguido na sua praia, lambido por suas ondas, diluído nas suas águas. Todavia, fiquei ali... Sendo desmoronada pelo vento, acalentada pela brisa, e grão a grão morrendo em minha forma.
Ausentaste-te de mim...
Eu alegremente, fui até você, oferecendo meu riso líquido e cristalino, minhas mais puras carícias, meu maior desejo, meus lábios de lua cheia, minhas duas minguantes, e meus olhares insinuantes...
Recusaste-me...
Voltei arrastando um sorriso triste, umas carícias bruscas, um desejo chocho, lábios amargos, e olhar vago...
A sua mentira não foi doce, nem a sua recusa foi gentil... Ela amargou as minhas lágrimas, fez ferida no meu coração, lancetou meus versos, açoitou minhas estrofes, borrou-me as escritas... Matou minha inspiração!
Marly Bastos
Lindo poema, amei os versos da lua cheia e duas minguantes, em olhares insinuantes ...
ResponderExcluirDizem de você o que a gente vê, e o que os olhos percebem, despertam mais a sensibilidade para o que se lê.
Gostei muito.
Bom fim de semana.
Hoje as suas letras são doidas.
ResponderExcluirMenina, não deixe que nada nem ninguém mate a sua inspiração, fique-la no seu coração e feche a porta.
Faça da suas lágrimas fonte de novos versos e mesmo doendo cante o seu dor.
Beijos carinhosos pra você.
Marly, você foi intensa, doce e suave. Há momentos mágicos e dramáticos no texto como o em que ‘morre em sua forma’ e ‘a morte da inspiração’. Tanto na prosa como no verso você está irresistível. Parabéns linda! Sarah lhe mandou um abraço lá de meu blog. Bom final de semana, linda!
ResponderExcluirMarly,
ResponderExcluirNão esqueças que dentro do teu peito moram ainda todos os sonhos, todos os desejos...
Beijos!
AL
Embora o final do poema diga o contrário, achei seu início pérolas inspiradas!!
ResponderExcluir"E eu que queria apenas ser o castelo de areia, displicentemente erguido na sua praia, lambido por suas ondas, diluído nas suas águas. Todavia, fiquei ali... Sendo desmoronada pelo vento, acalentada pela brisa, e grão a grão morrendo em minha forma.
Ausentaste-te de mim...
Eu alegremente, fui até você, oferecendo meu riso líquido e cristalino, minhas mais puras carícias, meu maior desejo, meus lábios de lua cheia, minhas duas minguantes, e meus olhares insinuantes...
Recusaste-me..."
Acho que qualquer leitor inteligente desejaria ser o pronome "tu" para os quais os versos acima se dirigem... Enfim, as coisas são o que são.
Às vezes, como diz a Fênix, é preciso "morrer" para "renascer".
às vezes, é preciso se livrar da "pele velha" para a cobra exibir suas "escamas novas".
às vezes é preciso "vomitar" o que nos incomoda no estômago, para dar espaço à "ingestão" de novos paladares e com prazer de volta.
Se procurar, acha um foto de um castelo de areia no meio de outras em http://mesdre.blogspot.com/2010/10/um-uiquendi-com-voceish.html
Embora o final do poema diga o contrário, achei seu início pérolas inspiradas!!
ResponderExcluir"E eu que queria apenas ser o castelo de areia, displicentemente erguido na sua praia, lambido por suas ondas, diluído nas suas águas. Todavia, fiquei ali... Sendo desmoronada pelo vento, acalentada pela brisa, e grão a grão morrendo em minha forma.
Ausentaste-te de mim...
Eu alegremente, fui até você, oferecendo meu riso líquido e cristalino, minhas mais puras carícias, meu maior desejo, meus lábios de lua cheia, minhas duas minguantes, e meus olhares insinuantes...
Recusaste-me..."
Acho que qualquer leitor inteligente desejaria ser o pronome "tu" para os quais os versos acima se dirigem... Enfim, as coisas são o que são.
Às vezes, como diz a Fênix, é preciso "morrer" para "renascer".
às vezes, é preciso se livrar da "pele velha" para a cobra exibir suas "escamas novas".
às vezes é preciso "vomitar" o que nos incomoda no estômago, para dar espaço à "ingestão" de novos paladares e com prazer de volta.
Se procurar, acha um foto de um castelo de areia no meio de outras em http://mesdre.blogspot.com/2010/10/um-uiquendi-com-voceish.html
Estou melhorando , mas sinto falta de vir aqui e carinhar quem eu gosto muito e faz parte do meu dia e vida, tenha um domingo lindo e harmonioso, beijos !
ResponderExcluirMarly
ResponderExcluirBelíssimo poema, do início ao fim. Resta sacudir a poeira e dar a volta por cima. Alguns amores não merecem ser vividos...Ainda mais, fazer calar a sua inspiração. Vixe!!!Aí eu é que morro!!!
Bjkas com doces carinhos! Teamo, pessoa mais que linda!
Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog Krasivo. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs
ResponderExcluirNarroterapia:
Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.
Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.
Abraços
http://narroterapia.blogspot.com/
Ma.. penso que em se tratando de amor nem adianta regras nem conselhos. Porque não é o intelecto que conduz, e sim o coração.
ResponderExcluirVou fazer aqui um comentário meio tonto..mas que me veio a cabeça:
Vão se os dedos e ficam os anéis.
As vezes temos que desocupar o bau. Tendeu??
Mas vai escrever lindo assim lá no Céu. Voce colocou tanto sentimto e olha só o que resultou: Um lindo poema..digno de vc!!
Para que o novo entre.
Um beijo.. vc é linda!!
Marly, você sempre consegue me emocionar, suas palavras são infundidas em sentimentos tão lindos, por vezes tristes, mas belos da mesma forma! Beijos querida...
ResponderExcluirPalavras vinda do coraçáo, beijo Lisette.
ResponderExcluirBoa noite, Marly.Você perguntou se podia dizer que me amava, e eu te digo que claro que SIM!Sinto o mesmo e isso para mim é muito bom.
ResponderExcluirQuanto ao seu poema, ele é excelente, vívido e totalmente entregue.Não tem como você perder a inspiração em nenhum sentido,ela apenas poderá se afastar de ti, escondida em um cantinho de você mesma, porém, sempre viva e presente!
Você é a INSPIRAÇÃO!
Um beijo grande, amada, tenha um excelente domingo, e fique com Deus!
Escrito com a anima poética tão sua e tão particular que a inspiração logo te procura. Um abraço, Yayá
ResponderExcluirMuito lindo, querida! Construimos sempre castelos, mas tão frágeis! Por outro lado, nunca deixarão de inspirar as almas sensíveis e sonhadoras. De certa forma, sabemos se são consistentes ou não os nossos sonhos, mas isso não nos impede de vivê-los... e de arcar com a saudade.
ResponderExcluirMarly, achei que estava te seguindo rs rsrs vi vc num outro blog e percebi que voce não estava no meu painel. Mil desculpas.
ResponderExcluirUm beijo grande.
Ainda bem que na areia se pode moldar outras formas, coisas mais leves, livres e ainda mais bonitas do que um castelo.
ResponderExcluirEstamos constantemente nos reinventando, é esse o destino.
Um beijo, querida.
oi Marly querida,
ResponderExcluirque palavras lindas minha amiga,
mas tão tristes,
como se as ondas tivessem mesmo,
destruido o castelo de areia...
tem um santo remédio,
construir outro bem mais bonito...
beijinhos