E esses vestígios de caminhos
Traçados sem rumo pela face?
Ah!... Lágrimas procurando ninhos...
A dor abstratamente visível,
Com desalento vão se derramando,
Sem rumo elas vão caminhando.
Agora são rios que parecem sem cursos.
Aos cantos da boca, antes corriam diretas
Entre risos transbordavam e agora tão perdidas...
Forasteiras, vertiginosas... Tão concretas!
As lágrimas são apenas mananciais
Das tristes marcas refletidas,
Pequenos retalhos de amor,
Em lembranças tecidas.
Marly Bastos
Marly,
ResponderExcluirTeus versos são sempre tecidos de muita poesia, talvez por serem tecido de um coração de extrema sensibilidade!
São lindos!
Uma abraço, Marluce
Dá vontade de chorar junto, tamanho convencimento impregnado em teus versos. Lágrimas são diamantes que alguém não soube dar valor. Sendo diamantes, são as substâncias mais duras da face da terra.
ResponderExcluirAbç
Marly:
ResponderExcluirQue beleza! Como eu conheço esse estado, em que as palavras vertem de nós, como lágrimas ou sangue. Seu blog é lindo, assim como tudo que vem de vc!
O abraço carinhoso da,
Maria Luiza
PS: Com o devido respeito e créditos, vou postar este seu poema em meu blog, tudo bem?
Em dias de tristeza esse poema faz muito estrago! Que lindo, Marli, é a alma aos prantos... E como o poeta descreve lindamente a tristeza!
ResponderExcluirbeijo grande.
Tais