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sexta-feira, 1 de abril de 2011

EU, CASA DE SONHOS

Dormia tranquilamente meus anseios,
Parecendo viver no mundo sonhador...

Quase dor... Sensação de padecer!
Era um sofrer sem motivo aparente,
E bem escondido no meu ser...
O coração vibrava descontente.

Doía a recordação de um tempo feliz,
Que de fato nem sequer existiu,
Alegria, que o coração jamais sentiu,
Habitei a casa utópica...Razão o diz.

A tristeza baça e vã, passa e (re) passa,
Imaginação vil e mentirosa! Hora do pranto.
Debati-me à toa, não havia fogo, só fumaça,
Rompeu o mundo etéreo...Sepultei o encanto.

Marly Bastos

2 comentários:

  1. E quantas rosas se leva, quantas oferendas se faz?

    O encanto não se vai, a vida chama de volta, e mesmo que por hora negamos, o encanto nos encanta e fica.

    Um lindo texto, expressivo, triste e ao mesmo tempo nao.

    Um beijo e ótimo fds!!

    Nos encontramos no Alma.

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  2. Olá Marly
    Apesar de expressar tristeza e angústia, é um belo poema. Parabéns.
    Bjux

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