Eu amo as palavras! E quando os sentimentos reboliçam dentro de mim, elas conseguem aquietar minha alma. Palavras são apenas palavras quando não formam a poesia da nossa alma, quando não gritam nossas agruras. Nas palavras encontro meu refúgio, faço meu ninho e transbordo meus mais loucos pensamentos. Nas palavras sou tudo!E posso tudo [ou quase...]
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
GAVETA ADORMECIDA DO TEMPO.
O vento bafeja quente na pele.
O céu ruborizado... Por qual razão?
Um sol amarelado ainda arde no horizonte.
As unhas más da saudade, cravam no coração,
Lembranças ferrenhas deslancham dentro de mim,
Abre a gaveta adormecida do tempo, nesse instante
A recordação se vê livre e voa! Torno escrava do passado!
[Nossos corpos nus deixam marcas na areia,
Gemidos arrancados pegam carona com a brisa.
Beijos molhados pede alforria nas ondas rítmicas.
Nossas digitais ficam marcadas nas algas indiscretas,
Visgos dos corpos excitados, lambuzam de mel o mar.
O calor das nossas peles se mesclam e a loucura vagueia.
Nesse instante, fizemos nosso castelo de sonhos... De areia!]
O destino zomba da alegria...
Desmoronado, enfim nosso castelo!
Olhos que choram e traduzem dor incurável,
Diante do cenário de longos e frenéticos momentos,
Embebedando de dor, recordações tão distantes e queridas!
Tarde linda... Nela, tristeza vira canção e da lágrima cai poesia.
Marly Bastos
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Abrir gavetas não é pra todo dia. Dentro delas sempre têm algo que queremos esquecer ou recordar. Abrir gavetas tem dia certo... Tem sim...
ResponderExcluirUm beijo grande
Em toda gaveta possui uma surpresa... Mas nem sempre elas são favoráveis como a poesia, que mesmo triste, tem poder de magia.
ResponderExcluirUma ótima semana, uma abençoada segunda -feira.
Abraços, Tati.
http://tatian-esalles.blogspot.com.br/
Att.
Impossível não abrir essas gavetas quando as lembranças afloram. Lá estão, sob o mesmo manto, alegrias e tristezas.
ResponderExcluirQuando se consegue fazer delas canções e poemas, nem precisarão mais ser fechadas. Transformaram-se em inspiração.
Bjs.
Que profundo...
ResponderExcluirMe arrepiei no final...
"tristeza vira canção e da lágrima cai poesia" Adorei!
http://senhoritamoca.blogspot.com.br/
Ahhh momentos que passam, mas são guardados para sempre na memória. Memória e nostalgia, são inseparáveis. Um fixado ao outro
ResponderExcluirÉ nesses momentos que a vida vale a pena, e muitas vezes inspiram o poeta.
Beijãoo
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Site Oficial: JimCarbonera.com
Rascunhos: PalavraVadia.blogspot.com
Ola Marly,
ResponderExcluirMuitas vezes isso acontece mesmo e nos pega de surpresa, ou seja, do nada aquelas antigas gavetas se abrem e mostram nossos castelos, que um dia foram lindos e hoje destruídos. Contudo, vale viver positivamente, lembrando sempre dos bons momentos. Não é mesmo?
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
Amadinha seu for abrir essa gaveta vai sair cada história,rsrs cabeluda e careca tmb,rsrsrsrs!
ResponderExcluirMas o bom é ter lembranças boas e poder guarda-lás bem lá no fundo do do nosso coração!
Abraços lindinha e fique com Deus!
Nossa... quem disse que na tristeza não existe beleza? Você acaba de provar!
ResponderExcluirNa verdade, existem gavetas que não quero saber; passo pra outra. Sofrer, a vida se encarrega sempre, não dá moleza! Uma hora pra outra ela nos mostra a que veio.
beijos, querida.
Tais
Oi Marly
ResponderExcluirLinda poesia! Nostálgica, mas linda, como só vc sabe compor. Estava com saudades dessas palavras maravilhosas que vão fundo na alma, vc tem um dom, como poucos tem aqui na blogosfera.
Bjão querida, e uma ótima semana.
http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br
oi Marly,
ResponderExcluirapesar de difícil,
abrir nossas gavetas significa faxina,
jogar fora o que não usamos mais,
abrir mão de coisas quebradas e eu desuso...
mesmo que sejam coração e paixões...
beijinhos
Olha, que poesia linda moça! Como dói essa l´grima de saudade, meu Deus! abraços
ResponderExcluir.
ResponderExcluirAsas nos pés, como Hermes.
Pés descalços, como Adão.
Braços abertos como cruz.
Amor maior que o meu, só
o olhar doce de Jesus.
Palhaço Poeta
.
Bom dia Marly querida
ResponderExcluirLindo poema...
Recordações intensas...
Lindas lembranças...
As vezes fazem bem pro nosso coração também...
Beijos
Ani
De quem a gente precisa quando tudo desmorona? Quem a gente ama? Difícil saber... Mas se de tudo brota poesia então, talvez, e somente talvez, valha a pena. Gr. Bj. Marly!
ResponderExcluirAs lembranças, boas ou más, nos rondam sempre...Mas, tudo passa ! Um beijo, querida Marly!
ResponderExcluirOlá!Boa tarde!
ResponderExcluirTudo bemmmmmm?
Belo e encantador como sempreeeeee!
Abrindo as gavetas de meu coração..ah..só vem lembranças e saudades!
ah...eu sinto saudades até do que não vivi!
Obrigado pelo carinho de sempre!
Boa terça/quarta!
Beijos
...fui....
Marly, que lindeza! Uma mistura de dor, paixão e sensualidade, seu poema me provocou sensações que não consigo descrever. E no final, restou uma saudade triste! Um abraço!
ResponderExcluirOi querida,
ResponderExcluirTudo bem? O texto me remeteu ao poema GAVETAS [PROSA POÉTICA], embora você tenha exposto a analogia ao tempo:
"Revirei as gavetas dos pensamentos, somei meus arrependimentos.Cartas amareladas que não foram escritas.Aqui guardadas. Uma jura de amor que não aconteceu.Eu juro que quase me perdi. Tentando decifrar e entender o lado melhor do que ficou aqui (...)"
Suave e intenso o que você está vivendo.
Beijos.
Lu
Abrir essa gaveta às vezes é doloroso, pq a saudade sai e crava mesmo as unhas no coração... ai, ai, saudade... vai embora e não volta!
ResponderExcluirBjo, Marly
Olá Marly,
ResponderExcluirTem gavetas que prefiro deixar trancadas... Por que tem momentos na vida que são tatuados na memória e guardados no fundo da alma que machucam profundamente. Mais existe o lado bom dessa tristeza, os poetas sempre constroem lindos Poemas, como você acabou de compor.
Beijos e ótima semana!
O destino zomba da alegria...
ResponderExcluirlindo
apesar do toque de melancolia nessa amdrugada
saudade é melhor que vazio?
hmmm
voltei a blogar
beijos!!
"As unhas más da saudade, cravam no coração,
ResponderExcluirLembranças ferrenhas deslancham dentro de mim,
Abre a gaveta adormecida do tempo,"...e nessa contrução os sonhos são de "areia"! Como está bonito....e omo te compreendo...querida..
Olhe, te agradeço por tua apresença no meu blog: um privilégo para mim Obrigada
Bj
Saiu um lindo e tocante texto quando abriu a gaveta do seu talento. Beijinhos grandes
ResponderExcluirAs recordações é como tudo na vida, ou seja, nada é perfeito!
ResponderExcluirMaravilhoso como vc escreve Marly!
Bj
Olá Marly!
ResponderExcluirAcabei de chegar e já me apaixonei por seu poetar, você não tem noção do quanto, amo poesia e quando sinto que ela saiu da alma, nossa me apaixono...vou voltar com meu marido aqui para ele ler também...beijinhos no coração e que Deus a ilumine sempre.
Muito Chic hein MARLY!
ResponderExcluirmuito bom, perfeito!
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abraços e bjos.!
Certas gavetas deveriam ser protegidas contra lembranças que machucam.
ResponderExcluirO poema é maravilhoso.
Beijo.
Lágrimas que gotejaram poesia da boa....
ResponderExcluirGaveta funda de lembranças... Nós, poetas, temos verdadeiros vagões delas....
Bjssss meussss
Catita
Sua poesia nos mostra que devemos esquecer a dor do passado e seguir em frente, amei cada verso seu! Parabéns, bjos.
ResponderExcluirMarlizinha minha querida!!!!Sempre me surpreendendo com seu poetar maravilhoso...Abre a gaveta adormecida do tempo, nesse instante
ResponderExcluirA recordação se vê livre....Me lembrou a música do Roberto....Se sorri ou se sofri....O importante é que emoções eu vivi....Linda voce.Beijinhos
Lembranças, saudades, que não está na gaveta? Marly querida, eu amo o seu poema que é uma reflexão profunda e maravilhosa.
ResponderExcluirTrata-se de um momento, de un cierre de viagem, de uma experiência em um site atraente que transformou parte da vida...!
Estas muito bonita em sua nova foto. =)
Uma rosa para voce.
Abrir gavetas é um ato perigoso, visto que por vezes as mesmas se abrem e trazem este tipo de sentimento, me identifiquei bastante com o que o Felisberto disse, a respeito das saudades. Algumas gavetas abertas trazem a tona saudades de certas coisas e até mesmo das quais não vivemos ainda ou poderíamos ter vivido.
ResponderExcluirMuito bom Marly.