“Adeus é uma palavra que carrega consigo o que vivemos,
Embora não de todo,a essência do que se viveu intensamente fica.
Pior quando rouba-nos o que deixamos de viver.”
Will Moa
O desejo sentido, era quase crônico,
Encubado na pele e no pensamento,
A distância e o tempo tornou-se irônico
Não sossegava a coisa, sequer um momento.
De teus olhos vi evaporar minha canção,
Sem dó, a ilusão foi de mim arrancada.
Uma dor inefável, maltratava sem compaixão,
Como uma unha na carne cravada...
Fostes de mim... Em meu peito enorme dor!
Sou escrava desse quilombo que me foi liberdade,
Vai contigo minhas lembranças por onde for,
Que me permitiu aprisionar por um tempo a felicidade.
Marly Bastos
Quanta honra, Marly.
ResponderExcluirAdeus é a inútil tentativa de um pretensioso enterrar o coração, ainda estando vivo.
Final de semana maravilhoso para você!
A ilusão arrancada sangra, pois é parte de nós.
ResponderExcluirE a dor que fica maltrata, já que retém as lembranças que não desejamos esquecer.
Mais um poema a traduzir sentimentos profundos, nascidos do interior de quem conhece a vida.
Grande beijo!
O adeus, na verdade, é uma renovação, é o abrir capítulo novo no livro da vida.
ResponderExcluirMelhor seria não termos que mudar nada, continuando nessa repetição de sempre, pois somos criaturas de hábitos.
Mas não tem como permanecer imatáveis. Um dia, vem o vendaval dos novos tempos!
Adorei a postagem.
Beijos de bom final de semana.
Um adeus com o doce das palavras tristes, sofridas. Lindo. Beijo
ResponderExcluirSó é aceitavel esse tipo de prisão, a consentida e prazerosa. Presa nos grilhões da felicidade.
ResponderExcluirbjos procê
Perdas, perdas, lembranças, lembranças, prisões, prisões. É duro! Poema forte, hein amiga? Foi intensa! Beijãoooooo.
ResponderExcluir"De teus olhos vi evaporar minha canção,"
ResponderExcluire a felicidade susteve-se num impercetível desvio da voz.
lindo, querida marly!
beijo grande!
Amiga querida,boa tarde!!!
ResponderExcluirPalavras saídas do fundo da alma,Marly.A felicidade aprisionada nunca te deixará.
Bjsssss,
Leninha
Belamarlyamiga
ResponderExcluirQuase um adeus éoke te venho dizer, porque não me ligas nenhuma, não comentas na nossa Travessa, fazes-me muito desinfeliz. Por isso, estou a um passo de cortar os pulsos com pouca profundidade, e antes, preparar um coquetel de ácido sulfúrico com mata-ratos e umas gotinhas de arsénico, com uma rodela de limão.
Simultaneamente ponho uma corda com nó corrediço no peito, no pescoço falta-me o ar e dou um tiro na coisa, i.e., no algibeira, aliás vazia. Por isso este é um quase adeus. Voltarei lá para 2098,3.
Apesar do pesar, qjs
Linda, linda, a sua poesia, Marly!
ResponderExcluirO adeus, se permitirmos, pode se transformar em dor crônica.
Beijos,
Nel
Marly, muito bacana a postagem. Achei criativo o:
ResponderExcluir"Que me permitiu aprisionar por um tempo a felicidade".
Por um tempo, considerado "bastante", não é?
Beijo no seu coração.
Manoel.
Adorei te visitar hoje, apareça!
ResponderExcluirbjs
Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//
E de novo eu dou razão à teoria que defende que, num adeus, a dor que dói mais (porque trata-se de um conjunto delas) é a da saudade que sentimos do que éramos com o outro, de quem éramos enquanto par.
ResponderExcluirSentimos a nossa própria falta.
Que lindo, gatona!
Beijo grande pra ti, cheio de carinho.
Te deixo muita Alegria, Muita paz, Muita energia e meu eterno carinho por você!
ResponderExcluirVc é muito especial para mim Existe um lugar onde tudo é possível.
Onde o amor é verdadeiro. Onde não existe um preço a pagar.
Onde tudo se conquista, nada se compra. Onde os dias são calmos e só se ouve verdades.
Obrigada por tudo por essa amizade linda que me dedica.
Estou retornando devagar conto com
sua presença no meu blog sempre que for possivel.
A novidade linda e maravilhosa que tinha para contar
é que serei em julho bisavó isso ñ é maravilhoso?
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Que Deus te abençoe sempre .
um lindo final de semana.
Evanir.
Estou seguindo-te e te amando para sempre .
Era para ter cantado para o seu amor: "quero ficar no teu corpo feito tatuagem..." rsrs.
ResponderExcluirQue poema belíssimo,Marly! O ritmo (gostoso) é de soneto)
Abraço grande. Paz e bem.
O adeus machuca, deixa aquela dor no peito, aquela saudade sem solução, mas também nos traz belos versos de amor e sentimentos...beijos e beijos de boa semana pra ti querida.
ResponderExcluirHá muita dor nesse poema...porque um "Adeus"...nos magoa sempre...sempre...
ResponderExcluirE essa escravidão do passado as vezes passa a nos sufocar e querer liberdade. Maravilhosas palavras que me fazem surpreender a cada dia com o que muitos blogueiros escrevem. Parecem que não findará nunca o repertório de coisas lindas para tocar em nossa alma. Um feliz domingo pra vc e o seus, bjos querida.
ResponderExcluirOlá Marly.Belo poema! Aprendemos com a dor a sobreviver as desilusões e seguir caminhos em busca da felicidade que todos nós almejamos sempre. O tempo se encarrega de matar a saudade! Bjos e todo carinho pra vc.
ResponderExcluir..."agora já sabe capar pepinos(so espero que nao de gente, já que a coisa anda tão escassa...)"...olha...com estas palavras me arrascaste uma imensa GARGALHADA!!!! E ainda estou rindo! E concordo contigo: "A coisa anda tão escassa"...pensei que fosse mal que desse só em potuga...afinal...é geral...heheheheheheh
ResponderExcluirObrigada, querida...me fizeste rir..obrigada!
Um poema doído de uma felicidade que se deixou um dia de sentir... e que não se sabe quando voltará!
ResponderExcluirTu tens o condão de nos emocionares pela forma como escreves o que sentes.
Beijinhos