"Você já reparou como é curioso um laço…[...]
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento?
Tudo que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.
Enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz
- romperam-se os laços.[...]
Então o amor é isso…
- romperam-se os laços.[...]
Então o amor é isso…
Não prende,
não escraviza,
não aperta,
não sufoca.
não escraviza,
não aperta,
não sufoca.
Porque quando vira nó,
já deixou de ser um laço!"
já deixou de ser um laço!"
[O laço e o abraço – Maria Beatriz Marinho dos Anjos]
LAÇOS ESMAECIDOS
Em compasso de espera: Meus Pensamentos!
Vou dobrando, confusos sentimentos.
Nó e laço de lembrança infinita,
Que me persegue e em mim habita...
Refazendo o contorno da tua imagem,
Trama que ata e desata... Eterna miragem!
Teu sorriso, ponto de chegada... Alegre ânsia!
Tua voz, porto de partida... Distância!
Teu abraço, refúgio de prazer... Doce calma...
Agora laço frouxo... Dor n’alma.
A saudade Jocosa, fica a ruminar,
Uma pequena amargura e doce sonhar.
Vasculhando sinais da pretérita vida,
Nó apertando a dor da saudade sentida...
Difusos nós cegos,apalpando desatinos
Laços esmaecidos, que se dobram repentinos!!!
Marly Bastos
Tive que mudar os créditos do poema "O laço e o abraço", embora sejam dados os créditos ao Quintana, a Maria Beatriz prova que é a autora do mesmo. Então mudo os créditos e que me desculpe a autora, pela minha ingenuidade, devia ter pesquisado mais para poder creditar.
Tive que mudar os créditos do poema "O laço e o abraço", embora sejam dados os créditos ao Quintana, a Maria Beatriz prova que é a autora do mesmo. Então mudo os créditos e que me desculpe a autora, pela minha ingenuidade, devia ter pesquisado mais para poder creditar.
É bom pensar que nossos sentimentos são como laços...
ResponderExcluirApesar de serem frágeis e poderem ser desfeitos ou ainda tornarem-se nós, a possibilidade de reatá-los, quantas vezes for preciso, até que fiquem bonitos e firmes, faz a vida mais bonita.
Um beijo enorme, Marly! E uma ótima semana!
Mario Quintana acompanhados de Marly Bastos, um enlace perfeito.
ResponderExcluirBelo post, querida. Parabéns!
Te desejo uma ótima segunda-feira, uma excelente e abençoada semana.
Um grande abraço.
Tati.
http://tatian-esalles.blogspot.com.br/
Att.
Voz... sorriso... abraço... laços... é preciso tocar o nosso amor para o sentir de verdade!
ResponderExcluirQue poema lindo!
Beijinhos, marly.
Laços, enlaços, nós na garganta, no coração... o fato é que a vida é uma surpresa embrulhada num laço.
ResponderExcluirBom início de semana.
Beijo
Nossa... Amei sua poesia a partir das palavras de Mario Quintana, mas como dói quando o laço se afrouxa, como dói quando se desfaz...
ResponderExcluirhttp://senhoritamoca.blogspot.com.br/
ResponderExcluirLindo, Marly!
Assim são os laços de amor e de amizade. Uma vez rompidos, deixam sempre amargura e saudade, dependendo do grau de envolvimento.
Beijão.
Oi Lili,
ResponderExcluirTudo bem? Laços podem, além de amarrarem, servirem para permitir beleza ou estética. Então penso que tanto no amor e na amizade, escolhemos a finalidade dele, se apertamos demais, causa nó, se deixamos largados, fica desacreditados.As vezes, no amor ou na amizade quando deixamos de se interessar pelo laço, deixamos de acreditar na harmonia e na beleza do laço perfeito.
Gostaria de se um robô em algumas horas para construir um lao dentro de padrões, mas sou emocional demais e a razão falha.
Boa semana e beijos e beijos.
Olá Marly,
ResponderExcluirPra variar, que belo texto! Penso em laços como algo frágil que une duas pessoas e que pode se desfazer a qualquer momento. Seja um amor, uma amizade ou mesmo laços de família.
É por isso que temos sempre que estar atentos ao laço e a qualquer sinal de que o mesmo está desatando, temos que agir se quisermos mantê-lo. Coisa que muita gente deixa de perceber, e quando "cai a ficha" é tarde demais, o laço já foi desfeito!
Belíssimo texto!
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Critica <--
Oi Marly,
ResponderExcluirBlog fechado agora?
Adorei o convite.
bjos
Olá!Bom dia!
ResponderExcluirMarly!
Tudo bem?
...eu gostei dos versos! Diferentes!
Pessoas se comportam como se pudessem ser donas de outras pessoas, o egoísmo humano, não percebendo que a única maneira de se manter alguém ao seu lado é fazendo com que ela tenha prazer em sua companhia....
...porém é necessário muita sabedoria para desatar os laços, essa sustentação invisível que faz agrupar as criaturas e fazê-las entender sobre a necessidade do amor...
Obrigado pelo convite!
Boa semana!
Beijos
Oi querida Marly,
ResponderExcluirPosso entrar. Ah, você me mandou convite, né?
Espaço com classe, onde a "proprietária" sabe receber seus amigos com elegância, à vontade e carinho.
Li o poema de Quintana e o seu e não sei qual prefiro. Quero os dois.
Laços serão tudo, menos prisões.
Enlaçar é afagar, é abraçar com amor e sem exigências.
Obrigada pelo convite.
Boa semana e excelente auto-estima.
Beijos afetuosos da Luz.
dois poemas, dois autores... qualquer um deles superiores com a Poesia...!!
ResponderExcluirassim é, Marly...
você e a Poesia, são fruto de um laço com um nó muito apertado e que dificilmente se conseguirá desmanchar. quanto ao amor e à amizade, infelizmente, o mesmo já não posso dizer, e nem devo... você disse tudo...!!
obrigado pelo convite de aqui poder estar consigo.
bj...nho
Acho que só sei viver criando laços, o pior é que quase sempre os laços são muito frágeis... Adorei o poema minha linda! Gr. Bj.!
ResponderExcluirMarly, como sempre suas postagens trazem sua marca pessoal. Os dois poemas são fantásticos: Quintana falando dos laços do amor maduro que não apertam; e você, do amor em fase de maturação, da transição entre a paixão e o amor eterno...
ResponderExcluirAbraços
Laços eternos de união, fortalecendo as coisas do coração. Laços de pura amizade proclamando pelo mundo a verdade. Laços de amor transformando fitas em cor. Laços de eterna nostalgia tocando com a alegria. Palavras que desfazem o nó que se formam no peito. Laços de vida!
ResponderExcluirLindos! Muito lindos! Que os laços sejam eternos!
Gostei da errata e da correção, é como se fosse na imprensa. Tudo que deixa de ser bom pode ser desatado, esse é o lado bom dos laços em opções várias. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirYayá de forma alguma quis me comparar com a dita imprensa, só que algumas pessoas já haviam lido e comentado como se fosse realmente do Quintana, então eu mudo os créditos e eles ficam com a "bucha". Descobri em tempos porque o Felisberto me avisou sobre a controvérsia. Eu realmente sempre achei que esse poema destoava do estilo do Quintana, que é mais seco e direto, mas infelizmente fui no embalo da massa. Que bom que descobri à tempo. Bjks doces.
ResponderExcluirLindo, lindo Marly, já havia lido no Face!
ResponderExcluirO teu e o de Quintana, meu velhinho rabugento que eu via em Porto Alegre...saudade...Um laço de carinho que nunca vai desatar.
Beijos e bons dias pra ti!
Minha querida, os dois poemas são lindos... achei válida sua nota de esclarecimento ao final. A internet tem dessas coisas, nos prega peças terríveis. Mas, o importante é ter esse olhar. Vc foi correta.
ResponderExcluirbjks
JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Olá!Boa tarde!
ResponderExcluirTudo bem por aqui?
Marly!
...vim agradecer o carinho da visita e desejar uma óoootima quarta feira!Paz e luz!
Beijos
Olá, Marly.
ResponderExcluirValeu pelo convite.
Dois belos poemas, de fato; não pude deixar de notar que o primeiro tem a forma de uma ampulheta, representando o tempo necessário à formação de um laço de amizade.
Abraço.
Duas formas belíssimas de versar sobre o laço. Estamos sempre a fazê-los e algumas vezes percebemos que já não estão belos, que já puxaram uma das pontas. Há laços eternos, porque feitos e conservados com amor. Bjs.
ResponderExcluirEu também já li este poema com os créditos dados a Mário Quintana, contanto, quando realmente conhecemos um autor (nem sempre é necessário, por vezes, não somos fãs) reconhecemos com maior facilidade seu modo de escrever, porém, há autores que também são bem diversificados, o que não foi o caso de Quintana, por este motivo, não acreditei. Como aquele texto tosco do "Um dia você aprende e blá-blá-blá" atribuído a... Shakespeare! PQP! Como alguém que leu Shakespeare pode se enganar com aquilo???? Um texto tosco pra caralho.
ResponderExcluirGostei de ambos poemas, há ocasiões que laços sufocam e, quando se transformam em nós, nada que uma tesoura não resolva.