Sabe o que eu vi?
Um homem com muita fome!
Não parecia gente, parecia bicho,
Com os sonhos gerados no lixo.
Um homem com muita fome,
É apenas um bicho homem.
Que as faltas, os brios consomem
Um homem com fome...
A carne some,
Ficam ossos e dentes
E conseguem ser ainda sorridentes.
Um homem com fome,
É apenas, fome da fome!
E o que é o bicho que o consome?
Bicho capitalista, o mais infame.
Um bicho doente que devia ter cura, né Marly-zinha! (mas que atualmente rege a economia mundial, argh!)
ResponderExcluirBeijocas, e bom fim de semana, queridona!
Bom Marly, mas há homens e homens, tal como eu acho respeitante às mulheres, também os homens não são todos iguais!
ResponderExcluirBom fim de semana!
Bjs
BOM DIA MINHA BOCHECHINHA ROSADA!
ResponderExcluirCADA DIA MAIS ROSADA HÉM!
QUERO VÊ-LA SEMPRE ASSIM,LINDA E SORRIDENTE,FEITO MENINA,KKKKKKKKKKKKK
..."Um homem com fome...
A carne some,
Ficam ossos e dentes
E conseguem ser ainda sorridentes"...
SÓ VC PARA INSTIGAR E FAZERMOS PENETRAR PELAS CARNES ATÉ SENTIRMOS QUE TUDO FOI TRANSFORMADOS ATÉ VIRAR ...
BJS
Rui eu sei que você é um gentleman! Aqui falo do homens gerado pelas mazelas sociais. Hehehehehehehehehe é que quase nao faço textos diretos para os problemas sociais e quando faço, acham que tem outra interpretação. O bicho homem é realmente aquele degradado nos monturos de lixo.
ResponderExcluirBeijokas doces
Marly, com muita sutileza você retratou a nossa realidade... Perfeito. Um beijo e bom final de semana!
ResponderExcluirA pior fome dos homens é a do tipo dos do FMI.
ResponderExcluirComem os povos até ao osso...
Excelente poema, gostei imenso.
Marly, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijocas.
Querida amiga!Acabo de postar em meu blog um pedido singelo aos amigos.Me perdoe se este comentário é "colado", mas tenho certeza que você saberá entender que agora "corro contra o tempo" para saber o TEMPO de cada um de vocês.Aproveito para desejar-lhe um ótimo domingo e um começo de semana abençoado e de muita paz.Estou lhe aguardando em meu blog!
ResponderExcluirFique com Deus!Abraço amigo, "Rubi".
p.s. - quanto a fome do homem, no meu conceito existem dois tipos de fome. A fome do alimento, essa que mata o próprio. E a outra fome, a do poder e da corrupção. Essa mata e destrói não só ele, mas outros que pouco tem a ver.Ótimo post amiga Marly B. Um bjo amigo!
Texto profundo na preocupação com os problemas sociais em que nos encontramos. Muito bem escrito, aliás adoro tudo que você escreve!
ResponderExcluirSua sensibilidade é de uma amplitude digna de louvor. Beijos !
E há lixos de tantas formas a ser comer...
ResponderExcluirSutil como o pouso de uma borboleta. Forte como um abutre a comer-lhe o fígado.
Beijo
Marli....forte o seu poema!!
ResponderExcluirForte como voce....
beijinhos mil.....
Oi Marly,
ResponderExcluirTudo bem? Ainda bem que o seu blogue voltou a normalidade.Quando penso nas atitudes do homem frente a natureza e o próprio ser humano, não duvido do retorno a irracionalidade. Se analisamos sob o ponto de vista do capitalismo, é uma luta sem fim e o que prevalece é a competição. Logo, o homem se despede de si.
Beijos e bom sábado!
Lu
Olá Marly,
ResponderExcluirTudo bem contigo?
Bom, teu poema é social e político, mas tem muito de verdade.
o importante não é acabar com os ricos, o importante, o mais inteligente, seria acabar com os pobres, sobretudo os de espírito.
Bom final de semana.
Beijos de luz.
Marly,
ResponderExcluirPoesia triste mas realista....
Bom sábado!
Bjs
Passando para te ler e deixar um beijinho.
ResponderExcluirSonhadora
Ola Marly,
ResponderExcluirÉ por isso que concordo com o ditado popula que diz: "quem tem fome tem pressa", e isso é uma grande verdade. Como pode o homem deixar de ser bicho homem se a própria humanidade não lhe dá as devidas condições de se tornar um homem de fato?
Abraços Flávio
--> Blog Telinha Critica <--
Marly, pelo que pude perceber teve inspiração no poema de Manoel Bandeira e, raramente vemos poemas críticos como este.
ResponderExcluirInfelizmente, não sei o que está acontecendo com alguns blogueiros. Não sei se não lêem ao todo, não lêem com atenção, mas julgam um texto pela aparência, ou julgam que há entrelinhas nele, quando este está mais do que claro. Eu, realmente, me decepcionei com muitos dos comentários que recebi do último texto dos Lisérgicos. E você sabe que digo as coisas sem rodeios, é deprimente quando um texto seu é julgado somente pela aparência, quando pessoas levantam tanto a bandeira contra isto. Soa ruim, desacreditado, inútil.
Eu sou um autor que calca os escritos na realidade, afirmar isto já está ficando repetitivo. Há ficção no Lisérgicos? Há sim, porém está marcado como conto.
Certa vez o Jim disse que não devemos explicar nossa arte, contanto, por vezes, fica impossível. O Lisérgicos pode ser um tanto impessoal, mas isto não o torna impressões que tenho de alguns casos realmente pessoais e, se não está claro que uma história ali seja real com todas as palavras, não há mais nada a ser feito ou dito. Eu comando meus textos, não o cérebro das pessoas.
Minhas ficções, lamento informar, libero poucas, estas valem dinheiro.
Bom final de semana, grande poetisa.
Oi Marly
ResponderExcluirÓtima poesia, mais uma vez. Não me lembro qual banda na década de 80 tinha uma música que falava: Homem primata, capitalismo selvagem. Quando eu li o poema, eu interpretei que vc estava falando de homem (ser humano), não sei se interpretei errado.
Bjos. Ótimo domingo
http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br
Nada mais tocante do que assistir a tais cenas, a sordidez da miséria comove. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirOlá!Bom dia!
ResponderExcluirBelo poema!
Se o próprio homem é a maior causa das mazelas sociais e se cabe à ética atuar no nível da consciência de cada um,
não devemos iniciar a construção da casa pelo telhado, mas pela sua base. O homem capitalista é deste planeta!
Ufa!Ainda bem, que seu blog está normal!
Bom domingo!
Beijos
Marly querida, um tema difícil. capitalismo desenfreado, imoral! Pobre em todos os lugares, um mundo indiferente e cruel. Admiro seu olhar sensível.
ResponderExcluirAlém disso, agradeço a sua saudação calorosa e bonita, eu estou mandando um grande abraço y beijokas =)
Vejo que o teu blogue voltou e me alegra.
ResponderExcluirA fome transforma os homens e contraditoriamente ele é culpável muitas vezes dessa fome.
Gosto muito dos seus textos sobre os problemas sociais.
Beijos, menina, e feliz semana.
Sabe Marly? Eu não tenho paciências para soprar brasa. Tem de existir a chama no meu peito, caso não, o melhor será cada um fazer sua fogueira noutro lugar.
ResponderExcluirDois anos, só? Coração aguenta tanto! O meu, pelo menos.
Eu sou de paixões longas e duradouras, e ainda por cima, puramente platónicas.
Detesto, não consigo aceitar rotina no amor.
Bom Domingo.
Beijinhos de luz, para voc~e.
Temos que preencher as necessidades básicas para nos podermos elevar.
ResponderExcluirA crise mundial vai reconduzir-nos à condição de bichos!
O teu poema di-lo de uma forma crua e verdadeira.
Beijinhos, Marly
O mundo visto de fora, a partir de dentro, sustenta-se no movimento, no carrossel da vida e morte que nos entorpece. Que nos turva os sentidos.
ResponderExcluirOs sentidos pertencem ao domínio da vida. Mas, que sentido tem a morte existindo no seu avesso?
Marly este é um dos maiores problemas sociais neste momento.
ResponderExcluirCada vez existe mais homem, que deixa de ser homem e passa a ser apenas...fome!
Um grande abraço
Sónia
O capitalismo já matou e ainda vai matar mais do que todos os bichos que já existiram, Marly.
ResponderExcluirIsso, infelizmente, é fato.
Abraço.